27 de novembro de 2005

Este blog esteve morto (pelo menos dentro do seu autor) durante alguns dias, agora renasceu, qual Fenix. O seu destino a Deus pertence ...

Coisas que me fascinam

a publicidade natalícia.

15 de novembro de 2005

Um pedido da insustentavel leveza do ser

Tragam-me uma pessoa imparcial e eu levantarei o mundo.

Durante os ultimos dias tive que resolver um problema burocratico complicado. Conclui que tinha agido mal na gestao de uma questao muito delicada, e tive que pedir aos outros intervenientes nessa decisao que repensassem o que tinha sido feito.

Optei por rever a decisao feita por uma questao de principios, mas ha uma coisa que eu quero que fique bem clara: isso nao me da o direito de dar sermoes a NINGUEM. Repito a NINGUEM, nem mesmo aos outros intervenientes no processo de decisao.

Isto e' uma das licoes de ouro que aprendi a fazer ciencia e a trabalhar em grupo, nao so nas questoes burocraticas como na tomada de decisoes cientificas.

Para TI so tenho uma coisa dizer: for,ca nisso. Dedica-te ao que e' verdadeiramente importante, e nao mates a cabeca com questoes laterais.

14 de novembro de 2005

Casos de uma vida melancomica

Dona Bina queria dar o link do blog ao chefe, mas depois de ler uns quantos posts descobriu que a coisa podia nao cair la muito bem ...

11 de novembro de 2005

Responsabilidade: (s.f.) 1. tudo aquilo que não me diz respeito 2. conjunto de todas as realidades sobre as quais tenho efectivo poder de decisão

Crédito: (s.m.) 1. reconhecimento por serviços prestados à sociedade 2. reconhecimento social pelo domínio individual de responsabilidade 3. reconhecimento social por tudo aquilo que não me diz respeito.

[Nao sera bem no reino do Canada, e capaz de ser mais para os lados do Reino da Inglaterra, e um certo "democrata" dinamarques e bem capaz de ter as suas responsabilidades]

10 de novembro de 2005

Eu não ando muito bem, mas também não é com estes programas de televisão que lá vamos ...

Um post à moda da Margarida Rebelo Pinto

Estes dias têm de facto sido uma anedota pegada.

Escrevo a M. a perguntal por H. & Co. (leia-se por ela e o namorado) e ele respondeu e cito textualmente removendo as referências geográficas.

"Curioso teres perguntado porque estive com ela ha' dois dias (ela agora esta em * e esta' ca' so' de visita) e perguntou por ti."

Naquela terra de bandidos tudo corria bem até ter aparecido um bandido com escrúpolos.
É fodido.

9 de novembro de 2005

dura lex sed lex

Vida de Bloger

O que chateia o comum dos mortais nos blogs é a exposição pública da pessoa, sinto isso na pele. Tive sempre recursos psicológicos para lidar com isso, ao fim ao cabo só mudei as datas de uns posts e apagar só apaguei dois posts. Nuns momentos lidei com isso melhor, noutros pior.

Mas o que me chateia pessoalmente a mim é que eu evoco outros espaços e isso é que me chateia profundamente. Porque contra isso pouco posso fazer, para alem de ter muito cuidado com o que digo. E quando exorbito posso sempre pedir desculpa.

O menino perdeu o brinquedo

O menino perdeu o brinquedo e quase chorou. A voz tremia, mas ele se aguentou e a lágrima não apareceu. É um menino grande, dizem. Dizem que naquele momento foi grande. Fazer o óbvio e não o absurdo (como tentou outro...) já é coisa louvável no Portugal actual.
Como um menino lingrinhas qualquer ficou contente de não ter sido último na corrida do bairro. Por ganhar ao seu irmão. Por ser o menos lingrinhas dos dois.
O menino que falou mal da Europa, que queria um país de vendedoras de peixes, e seus mercados. Que como Salazar preferia que Portugal fosse pobre e miserável a que mudasse de cara. Pelo menos era o que dizia para conseguir os votos das vendedoras de peixe e dos salazarentos. O menino que depois afinal já queria Europa quando lhe deixaram chegar ao poder, limitando-se finalmente a ser um subalterno de Bruxelas qualquer, a não ser, é claro, quando estivesse em jogo a vida de crianças indesejadas por quem sem as desejar as ousa fazer.
O menino chorou em casa baixinho. Lhe tiraram o brinquedo. A ele, que esperava que um dia o brinquedo dele fôssemos todos nós.
Obrigado a todos por lhe terem tirado o brinquedo a este menino e seus amigos chorões.

Belas frases para completar:

"you know bit, by bit ..." if there is enough lube

O C. e a L. tiveram a primeira filha. Parabens!

5 de novembro de 2005

Prémio não se fala com a boca cheia de bolo rei

Concentração dos media tratada em duas páginas do Público. Numa delas, as posições dos candidatos (alargados) à presidência da República. Louçã tem um pensamento e explana-o. Jerónimo tem um pensamento e exprime-o. Alegre debita um sound byte com sentido de esquerda. Soares emana 1.300 caracteres com os lugares comuns mais banais da última década. A candidatura de Cavaco Silva, contactada pelo Público, mandou o seguinte texto: «A candidatura do Prof. Aníbal Cavaco Silva não tem porta-voz, pelo que as respostas às questões que lhe foram colocadas teriam de ser pessoais. Assim sendo, referimos que o candidato já se pronunciou, sobre essas matérias, nas respostas que tem dado a orgãos de comunicação social e, de uma forma mais directa, no texto do seu Manifesto».
pelo Paulo Querido

A insustentável leveza do ser (a minha, não a do Milan Kundera) descobriu que a consciência cívica é uma caixa de pandora. Será que a insutentável leveza do ser de Thomas também pensa assim?

O dono do blog não toma qualquer responsabilidade por eventuais danos causados pelas fotos contidas nos comentários.

The dinner party

Recebi um convite de uma amiga minha para ir a uma dinner party. Diz-me ela "tens que te dar bem com arquitectos", ora não conhecendo pesoalmente arquitecto nenhum para mim a coisa é igual ao litro soa, a "tens que te dar bem com gente fina". Eu cá desconfio que ela está farta de saber que eu adoro subverter dinner parties ...

É uma pena mas desta vez não pode ser, fica para a próxima.

London wait for me

Do dia 22 ao dia 26 vou estar em Londres. Vou submeter a minha t**e de doutoramento.

[Para a minha leitora Imperialista: Doutora força nisso, já faltou mais. Bem sei que o rabo do coelho é a parte mais dificil de esfolar. Pensa assim, depois do dia em que submeteres a coisa nunca mais tens que pensar nela. O tal amigo de 80 e tal anos diz que já submeteu aquilo há 50 anos, e nunca mais pensou no assunto.]

Nunca me tinha acontecido isto

Quando descubro um blog com menos de 3 meses, desconfio sempre. Não é por nada, ao fim ao cabo todos já tivemos menos de 3 meses (e eu ainda me considero bastante novinho). O problema é que é muito dificil perceber se esses blogs existem para mandar bocas ad hominem ou se são projectos que se pretendem prolongar no tempo.

Falando de coisas sérias: descobri um blog que só tem 10 posts e que queria mesmo linkar, mas das duas uma filha ou tiras as fotos ou então nada feito!

4 de novembro de 2005

- Oh! You tell me that I should sign my death sentence for burocratic reasons?!
- Yes I do!
- That's ok then!

"Isso eu posso explicar."

Mas ouve lá, quantas vezes é que é preciso explicar-te que é justamente o que em princípio não me podes explicar que me interessa?

Não acreditas no meu arcaboiço?

Olha, se é rock'n'roll, para mim é igual ao litro.

Se for sexo ou outras coisas é outra história! O que realmente me faz rir é que o filme que me passou pela cabeça só me poderia envergonhar a mim e nunca a ti.

3 de novembro de 2005

Alguem me explica ...

... porque é que sendo a insustentável leveza do ser uma senhora tão elegante só consegue impor a sua vontade dando murros na mesa.

Há aqui algo de profundamente errado.

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