A fuga de cérebros
Em Portugal aparentemente os políticos estão muito preocupados com a fuga de cérebros.
Eu acho que para grandes males tem que haver grandes remédios. No caso do Instituto Superior Técnico que conheço melhor*, tenho sugestões concretas a fazer. Em primeiro lugar constato que felizmente os cérebros tem umas perninhas agarradas o que é muito chato porque lhes permite fugir. As pernas criam o problema mas também oferecem a solução. No técnico há umas arvoresinhas muito bonitas nuns pequenos jardins, eu sugiro que se atem as pernas dos cérebros a essas árvores vão ver que vai resultar.
Digam lá que não dava um bom Ministro da Ciência e do Ensino Superior.
*Portugal é um país muito divertido onde há problemas opostos e aparentemente contraditórios por um lado a fuga de cérebros, por outro a tendência de certos cérebros passarem a vida a gravitar a mesma universidade até atingirem o supremo objectivo de qualquer cidadão português: uma lugar na função pública. Cumprido este objectivo entra em acção o inexorável princípio de Peter que dita que qualquer um alcança a seu tempo uma posição para a qual não é competente. As boas notícias são que lá fora não é muito melhor.





