29 de junho de 2006

A fuga de cérebros

Em Portugal aparentemente os políticos estão muito preocupados com a fuga de cérebros.

Eu acho que para grandes males tem que haver grandes remédios. No caso do Instituto Superior Técnico que conheço melhor*, tenho sugestões concretas a fazer. Em primeiro lugar constato que felizmente os cérebros tem umas perninhas agarradas o que é muito chato porque lhes permite fugir. As pernas criam o problema mas também oferecem a solução. No técnico há umas arvoresinhas muito bonitas nuns pequenos jardins, eu sugiro que se atem as pernas dos cérebros a essas árvores vão ver que vai resultar.

Digam lá que não dava um bom Ministro da Ciência e do Ensino Superior.

*Portugal é um país muito divertido onde há problemas opostos e aparentemente contraditórios por um lado a fuga de cérebros, por outro a tendência de certos cérebros passarem a vida a gravitar a mesma universidade até atingirem o supremo objectivo de qualquer cidadão português: uma lugar na função pública. Cumprido este objectivo entra em acção o inexorável princípio de Peter que dita que qualquer um alcança a seu tempo uma posição para a qual não é competente. As boas notícias são que lá fora não é muito melhor.

1 comentário:

Anónimo disse...

Como dizia alguém:

-"Stop the world, I want to get out"!

Fugas.


Esses senhores de quem falas, nem devem saber o que é um cérebro e se o vissem bem à frente dos seus narizes, a grande maioria, não o conseguiria reconhecer...e se o fizesse, de certeza, ficaria roidinho de inveja.

Por outro lado, permite-me q faça a ressalva, há por aí mts cabeças com bons cérebos que, mesmo sem fuga,(pq "o q vai por aqui, vai por ali"), já se perderam...e isso não é nada bom. So, não percas o teu.Mantém um bom nível de "insanidade" nessa massinha cinzenta, vai oleando-a e "dá-lhe" sempre com conta peso e medida...

:)

Ouve uma senhora chamada Ellen Allien e o seu "Thrills"

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