29 de novembro de 2006
27 de novembro de 2006
24 de novembro de 2006
no contrato de trabalho
"o pagamento do salário será feito no dia 28 ou no dia útil anterior"
É estranha esta preocupação anglsaxónica de garantir que determinadas coisas são feitas a tempo. Ao fim ao cabo um empregado tem que ser flexível e tolerante, tudo a bem da economia.
à(s)
06:11
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23 de novembro de 2006
«Há tempos um conhecido meu saiu da empresa em que estava porque simplesmente já não se identificava com o rumo que a empresa seguia e sentiu que era altura de sair. Não tinha nenhuma proposta noutro lado, saiu simplesmente. Quando foi a entrevistas para novo emprego, os entrevistadores acharam muito estranho ele ter saído da antiga empresa por vontade propria sem ter assegurado lugar noutro lado. Ele bem tentava explicar as suas razões mas os outros só diziam muito admirados "mas... saiu porque?.... sem ter emprego garantido noutro lado?... ja não se sentia bem?... foi por *isso* que saiu??!!!"
Inconcebível, portanto. Chegaram ao ponto de ficar com medo de o contratar porque acharam que ele era uma pessoa instável e que poderia sair da empresa deles a qualquer momeento "sem razão aparente"!...
E é este o estado em que vivemos...»
Palavras de uma comentadora da Blasfémia que se identifica como Alexandra. Eu estou bem encostado, mas com empregadores destes ...
à(s)
09:33
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22 de novembro de 2006
A Associação de Bolseiros de Investigação Científica está a fazer um inquérito com "o objectivo [de] aferir as condições de trabalho e formação das pessoas nos Centros de Investigação, determinar o seu grau de satisfação [e] auscultar as suas sugestões e preocupações".
Eu não sei se devia ou não chamar a atenção para certas e determinadas questões por uma questão de humildade e reserva(?), mas aqui fica a pergunta 34.
Considera os critérios de avaliação das candidaturas a bolsas de formação avançadas justos e objectivos, e os painéis de avaliação isentos?
a) Nem os critérios são justos, nem os avaliadores são isentos;
b) Os critérios não são justos, mas os avaliadores são isentos;
c) Os critérios são justos e os avaliadores são isentos;
d) Os critérios são justos, mas os avaliadores não são isentos;
e) Sem opinião formada.
Esta questão tem a ver com muitas outras questões, incluindo aspectos culturais e históricos do nosso país. Admito que posta a questão como está eu sou necessariamente parcial ...
à(s)
05:55
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21 de novembro de 2006
pirataria
"A política de uns é a pirataria dos outros"
David Landes em A riqueza e a pobreza das nações porque é que umas são tão ricas e outras tão pobres*
*O livro é uma espécie de história universal da política económida em um volume. São feitas fortes críticas à teoria da vantagem comparativa. Quando é discutido o caso argentino David Landes cita aqueles que defendiam que a argentina se devia dedicar à agricultura. Em resposta o autor diz qualquer coisa como "esperavam eles que a Argentina fizesse como Portugal famoso pelos seus excelentes vinhos e rolhas" (citado de memória). Portugal é um exemplo clássico da teoria da vantagem comparativa.
à(s)
05:43
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20 de novembro de 2006
Bulying: em nome do pai, do filho e do espírito santo
- Oh pai, oh pai, oh pai, os outros putos lá da escola são umas melgas do caraças.
- Está bem filho amanhã vais para o meu emprego a ver o que é bom!
à(s)
21:35
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O doido
Quando abre a boca tem sempre a sensação que diz disparate. Tenta optar pelo disparate menor.
Às vezes acerta ...
à(s)
16:46
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As escolhas do Prof. Marcelo
O meu pai acha que há precisamente uma semana tomei uma posição que não devia ter tomado. Tivemos uma bruta discussão.
É estraho! Logo ele que nunca pediu satisfações à família para decidir fosse o que fosse na sua vida profissional.
Fizemos as pases a ver as escolhas do Professor Marcelo Rebelo de Sousa.
à(s)
05:47
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19 de novembro de 2006
17 de novembro de 2006
A cunha

Estão aí a ver os pés de barro da república? Se repararem bem um deles assenta sobre uma cunha ... não a removam por amor à república. É claro que só vos peço isto por razões de Estado.
à(s)
21:32
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15 de novembro de 2006
Um longuíssimo olhar
Chega um gajo a casa de uma pessoa e é fitado por um longuíssimo olhar do dono da casa. Dir-se-ia que se aproxima um conflito. Mas como, se os dois, depois disso, nunca se falaram?
Em bom rigor falou-se, falou-se sobre energia nuclear, falou-se também sobre outras coisas que não convem explicitar. Falou-se sobre dinheiro. Dei o link do blogue e houve um ponto em que tive que sair.
Quando se fala em dinheiro a um pedinte este ou revela interesse ou perturbação.
à(s)
20:26
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O preço da minha alma, o diabo e o anjo
Da última vez que o diabo avaliou o preço da minha alma a coisa ficou estimada em 1500 libras estrelinas. Se atendermos a um conjunto de factores do contexto, não é grave (para o diabo, entenda-se).
Na segunda feira o diabo teve más notícias, mauito más notícias. Encontreio hoje, na vez do usual "Olá, boa tarde, tudo bem?" cumprimentou-me com um seco "Boa tarde". É tão giro ver um anjo revelar a sua face de diabo.
à(s)
20:17
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14 de novembro de 2006
O soldado
Desleixado. Indisciplinado. Mal criado.
O que valia era que ia cumprindo os mínimos.
Foi até ao dia em que intimado a depôr ao General ousou sentar-se na cadeira do gabinete sem pedir a devida permissão.
Realmente! Já não há respeito!
à(s)
05:33
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O general
O general não tinha funções de chefia no topo do exército.
Não precisava, a ele bastava-lhe sorrir. Sorrir e explicar aos soldados que no seu gabinete só se sentavam com a sua permissão.
à(s)
05:29
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Tarefa
Escrever um post sobre o estado da arte neste blogue.
Sinto-me uma parasita, mas isso é o meu destino, e até é capaz de nem ser mau.
à(s)
05:26
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9 de novembro de 2006
ainda o aborto
Eu sinceramente continuo sem perceber porque é que ao embrião deve ser dada protecção jurídica logo após a fecundação.
Outra coisa que eu continuo a não perceber é porque é que os adeptos do sim insistem em discutir sistematicamente o problema do ponto de vista da mãe. Ou já agora dos pais. É que para mim havendo boas razões para abortar, não acho que o "aborto por razões económicas" seja aceitável excepto nas mais extremas condições. Por outro lado os adeptos do não insistem em ver o problema do ponto de vista do embrião ou da futura criança e adulto.
No caso do aborto eugénico, que é o que mais me interessa, acho que seria hipócrita negar que ter um filho deficiente obriga os futuros pais a uma série de sacrifícios. Tendo eu vivido com uma pessoa deficiente durante quatro anos seria hipócrita não o reconhecer. É no entanto preciso clarificar que pais competentes, e com disponibilidade suficiente, podem assegurar ao filho qualidade de vida e uma adequada integração social. Isso não quer dizer que o sofrimento inerente à condição das pessoas portadoras de deficiência seja totalmente evitável numa sociedade como a nossa.
à(s)
22:05
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Minhas senhoras e meus senhores, portuguesas e portugueses:
Isto (por enquanto) [ainda] não é a Sociedade Anónima!
à(s)
18:14
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3 de novembro de 2006
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