31 de dezembro de 2006

A corte (versão pós-moderna)

Esta malta nova de agora é o hi5, o blogger, mandar mensagens curtas, comentários e o caralho ...

... mas já ninguém se sabe bater por uma mulher como um macho ou quê?

A grande discussão deste fim de nao


Ora aí está a grande discussão deste fim de ano: quem é que anda a dormir com homens e quem é que anda a dormir com mulheres.

A parte que eu gosto mais: a da má língua.

30 de dezembro de 2006

Template

Acho que quanto a template estamos falados por uns tempos ...

Filho, por caridade cristã ...
... vamos às putas!

Há já algum tempo li num jornal de referência uma entrevista à Presidente de uma Instituição de Solidariedade Social de inspiração Cristã que se dedicava a prestar apoio às prostitutas.

A entrevista no seu todo pareceu-me bastante interessante. A senhora mostrava alguma objectividade e não caia com a facilidade que eu esperaria no moralismo fácil, parecia mais conversa de médico do que outra coisa. Perante os dramas humanos das madalenas (às vezes não muito arrependidas, muitas vezes imigrantes ou toxicodependentes) eu próprio me identifiquei com o tal cuidado cristão. Até que ...

Até que ... foi feita a pergunta lapidar: Acha que em Portugal o recurso aos serviços de prostitutas devia ser tornado ilegal? A resposta: O nosso país ainda não está preparado para isso.

Agora com licença que tenho que ir espetar com um balázio no meio dos cornos da minha ex-mulher que me impalitou com o cona da mãe do carteiro. Eu bem sei que isto devia ser crime, mas infelizmente o país ainda não está preparado para isso.

28 de dezembro de 2006

Tem a certeza?! (as minhas amigas do google)

Tenha calma! Respire fundo! Relaxe!

Tem a certeza que está á procura no sítio certo?!

Em qualquer caso, fique descansada, o nosso lema é a procura da satisfação total!

27 de dezembro de 2006

Autoretrato (TM) ou a eterna indecisão

Eu gosto de uma mulher que seja a garota da capa na mesa e a garota da página 3 na cama.

Isto vai sem link que é para não ter problemas, eu avisei que sou indeciso. Fica o Trade Mark como pista.

25 de dezembro de 2006


Fico perplexo com a polémica acerca da violência doméstica/casais homossexuais/aplicação da Lei. A que propósito vem a discussão que envolve hetero, homo, gordos ou magros, cães ou gatos? Violência não é apenas e só VIOLÊNCIA, seja a que título fôr? E não é sempre condenável pela Lei?
Entendo que se divulgue mais a violência doméstica, normalmente abafada e sofrida em silêncio, e se incentive as/os agredidos a sairem do seu sofrimento. Mas quanto à Lei, ela é clara: a violência é crime, e deve ser punida sem excepções!

(Vieira Pinto) a azulinho no Abrupto

"Violência doméstica"?! "Homosexualidade"?! "Gordos"?! "Magros"?! "Cães"?! "Gatos"?!

Mas desde quando é que nós temos disso cá em Portugal?!

O Sr. Vieira Pinto eo Prof. Dr. Pacheco Pereira devia era deixar-se de causas fracturantes ...

No meu tempo o azulinho servia para outra coisa.

Ó meu grande caralho, mas afinal foste tu ou o teu pai que andou anos a fio enfiado nos jesuitas.

O meu Natal, o Natal ao contrário

Nesta altura fala-se quanto baste em morte. Sempre nas estradas.

Fala-se muito nos sem abrigo. Poder-se-á dizer que o desprezo a que os sem abrigo são devotados é largamente compensado pelo tédio que a sua omnipresença instiga nos noticiários natalícios. O infortúnio, a mais extrema miséria, a desgraça e a loucura, ao fim ao cabo, dão um bom espectáculo (e este post é também prova disso mesmo). E sempre se organiza um jantarzinho de caridade ...

Depois há a consoada, a paz, o amor, a esperança. O menino em palhas deitado. E os presentes de Natal.

E o lixo amontoado nas ruas. O lixo de que ninguém fala. O lixo de que ninguém quer falar.

Há no entanto uma dor que é vivida por muitos nesta época, e que é frequentemente silenciada. O luto. A dor que a morte dos que amamos nos traz. E abençoados sejam os que nos ensinam a chorar os nossos mortos com alguma dignidade e sem olhar ao calendário. Não sei se o choro é redentor. Duvido que seja, mas pelo menos a mim permite-me lembrar o amor que me uniu (que me une) aos meus mortos com uma aparente dignidade.

Na minha família já houve gente que morreu de muitas maneiras. A minha avó materna morreu, há não muito tempo, após um ano em que a sua saúde se foi deteriorando. Confesso que nunca fui muito próximo da minha avó, não funcionávamos no mesmo comprimento de onda. Sei que, no fundo, não sou a melhor pessoa para prestar testemunho por ela, e se querem saber nem é coisa que me pese muito na consciência. Há coisas que me pesam bastante mais. No fundo para nós aquilo foi "o fim do percurso, que faz parte do percurso" que os padres mencionam nas missas fúnebres, sem olharem muito ao percurso de vida do defundo. Morreu tranquila "como uma velinha que se apaga" segundo testemunhas mais autorizadas do que eu.

Mas e os que morrem por intoxicação medicamentosa, num quarto de hotel, deixando uma nota ao dono do hotel e outra à família?! Para mim essa é outra história completamente diferente. É a história da vida que impõe a morte a si própria como única esperança.

É o Natal ao contrário.

Mas a morte que é trazida pela intoxicação medicamentosa não é a pior das mortes. A pior das mortes é a outra, a da loucura, a do corte com realidade, e essa, num infame Natal de há 3 anos, veio jantar connosco, na ceia de Natal. Aqui não é a vida que põe fim a si própria numa escolha que no fundo não é necessariamente indigna. Aqui é a realidade que se afasta da vida entregando-a à loucura.

Essa morte que é a loucura veio naquele Natal jantar connosco sem se fazer anunciar. Quem a teria convidado?!

Acreditem que este post, é à sua maneira, circunspecto. Releiam, por favor, as palavras que neste post dedico á minha avó. No fundo o que vos peço é que transformem esta morte que (hoje) é em tudo um inevitável passado. Que (hoje) junta em si de forma inevitável os fantasmas do natal passado, presente e futuro. No fundo o que vos peço é, dizia, que transformem esta morte na morte que nos é contada pelo fantasma do Natal futuro. E peço-vos que saiam à rua, que se preocupem com os vivos, que esqueçam os mortos porque hoje é Natal e amanhã será certamente um novo dia.

24 de dezembro de 2006

Este Luis Oliveira é mesmo um grande tótò! Ele não percebe que os momentos de silêncio são os melhores para nos prepararmos para os próximos momentos de tensão.

Estás vivo ou estás morto?!

Ele: Bloguito?! Estás vivo ou está morto?!
O blogue: Eu estou numa daquelas fases em que nem sei bem se estou morto se estou vivo.

22 de dezembro de 2006

A minha contribuição para as leis da blogosfera

Homem que é Homem (com agá maiúsculo) não vê blogues de gajas com fotografias de pessoas que não estejam devidamente vestidas.

lincado

Se há coisa de que eu gosto é de me ver lincado. Aquela estranha sensação de nudez. Aquela estranha sensação de não saber o que fazer ...

Agora podia dar exemplos de linques divertidos, mas eu infelizmente prometi a mim mesmo que ia tomar juízo ...

17 de dezembro de 2006

Digamos que ...

... o template voltou à fase de obras, para se acomodar aos templates do blogger beta.

Grandes Tugas

Ai o caralho! Mas eles ainda não decidiram esta Merda! (Note-se a maiúscula!)

Porque é que ...

Porque é que o mesmo impulso que nos faz sentir implodir nos mostra que estamos vivos?

E Deus criou a mulher

Meus caros, tenho que ser honesto: gosto muito deste blogue.

O motivo?! Os textos, senhor!

São os textos estúpido!

16 de dezembro de 2006

Ouvido algures (num autocarro)

É isso ái cálhorda! Continua dizendo mal dêli!
Mais! Mais! Mais!

Bom dia a todos

Quero tornar claro que o senhor entra, mas tem que ter tento na língua.

Este Luis é, e sempre foi, um tipo porreiro; mas é, e sempre será, um moralista castrador.

No fundo isto é tudo falta de sexo. O que ele precisa é de relaxar um bocado. O chocolate nunca fez mal a ninguém.

Comunicado: novo elemento

Tenho a honra de vos comunicar que a partir de hoje o blogue days of angst inicia uma nova política de contratação de novos elementos.

Eu como ditador vitalício (piscadela de olho para o Pinochet), optei legitimamente por começar esta nova política de contratações pelo excelso senhos Casanova Carvalho e Mello que tive o privilégio de conhecer na noite londrina. Em Camden Town.

Quero tornar claro que o senhor entra, mas tem que ter tento na língua.

Sócrates esse fascista

No outro dia um amigo meu mais de direita dizia-me que José Sócrates é um fascista.

Será que este rapaz não se quer inscrever no PCP.

A grande calabala contra o bebé

"O que espanta neste tipo de declarações e no suicídio colectivo que o PSD ensaia diariamente não é tanto a inconsistência política das personagens em causa ou a vacuidade das suas piruetas estratégicas, mas a absurda impunidade com que se apresentam, fugindo às suas mais elementares responsabilidades. Que o dr. Morais Sarmento ou o dr. Santana Lopes se achem talhados para voltar a tomar conta dos destinos do país e o confessem publicamente, depois de um breve e higiénico período de luto, mostra o delírio em que eles próprios vivem e em que vive quase todo o PSD. Por muito deficiente que seja a liderança do partido, nada se compara à oposição interna que hoje se passeia pelo PSD. Se o dr. Menezes e o dr. Sarmento, juntamente com o dr. Lopes, são os novos “barões” do partido, então o partido está, de facto, em vias de decomposição." Constança Cunha e Sá

14 de dezembro de 2006

Lugar comum: um breve comentário sobre a grande choradeira

Eventualmente o objectivo de um luto é saber chorar os nossos mortos com afecto. Quanto às coisas menos boas o objectivo talvez seja aprender a olhar para elas de frente mas sem grandes ansiedades.

No meio disto tudo, chorar talvez nem seja tão desagradável como se diz, especialmente quando é na companhia certa.

Já outra coisa são os segredos e as mentiras ...

13 de dezembro de 2006

Exigências

Ela: Tens alguma exigência?
Ele: Sim um enorme balde de areia!

A vida de um anjo não está fácil

- Olha não me lembro das moradas dos meu blogues, podes-me dizer?
- Com certeza.
- És o meu anjo da guarda.
- Se ao menos pudesse fazer alguma coisa quanto ao resto.

Interpretemos irmãos

A excelência deste post da Charlotte, e a subtileza dos mecanismos literários usados, exige (no mínimo) a dedicação exclusiva de todas as Faculdades de Letras deste país.

Aqui fica o meu lamento!

Frases feitas que nunca é demais repetir

De boas intenções está o inferno cheio ...

12 de dezembro de 2006

A roda dos alimentos

É sabido que a alimentação variada não é o meu prato forte.

Estranho que hoje o cabaz de compras tenha incluido farinha, cenoura ralada, alface e uma garrafa de prova régia.

11 de dezembro de 2006

O fantasma do natal presente

Se há coisa que eu não entendo em Inglaterra é a atitude perante o Natal.

Permitam-me que seja franco, eu vivo entre o ateísmo e o agnosticismo, mas se vos dissesse que para mim o Natal não significava nada estaria a mentir redondamente. Para mim o Natal é a festa dos afectos.

Para os ingleses o Natal é mais uma ocasião para umas boas bebedeiras e para mandar umas boas quecas.

Boas?! Woteva!

Mas há uma coisa em que os ingleses têm alguma razão: o Natal obrigando a família toda a juntar-se é muito propício aos conflitos familiares.

Meus senhores e minhas senhoras as férias e Natal também é para isso que servem. Não me peçam exemplos concretos da minha experiência pessoal. Seria inconveniente.

7 de dezembro de 2006

breve nota sobre a essência deste blogue

1. Este blogue não é um blogue sobre ciência, embora eu às vezes escreva sobre ciência.
2. Não julguem vós que eu em conversa de café sou o tipo que escreve este blogue, aliás no que respeita a questões de natureza pessoal, diz quem sabe, que o gajo que escreve este blogue não existe.
3. O gajo que escreve este blogue embora não exista concorda com o ponto anterior.
4. Este post é sintoma de um certo incómodo por parte do tal gajo que não existe, mas nunca se esqueçam que são todos (mas mesmo todos) bem vindos.

6 de dezembro de 2006

Microcausa / presente de natal





Quer Nosso Senhor Jesus Cristo Todo Poderoso colocar no meu sapatinho uns suspensórios para as meias?

4 de dezembro de 2006

O carro empanado

Um homem com o carro empanado é um animal muito estranho: precisa de amor e carinho.

Uma amiga minha diz-me que no blogue projecto uma imgem da minha sexualidade que depois não corresponde à realidade que é encontrada moutros meios.

É uma possibilidade.

3 de dezembro de 2006

Não necessariamente pela mesma ordem

O senhor dos anéis disse no blogue que blogue de engate já não era.
Fodeu-se.

Rose garden

I beg your pardon,
I never promised you a rose garden.
Along with the sunshine,
There's gotta be a little rain sometimes.
When you take, you gotta give, so live and let live,
Or let go.
I beg your pardon,
I never promised you a rose garden.

I could promise you things like big diamond rings,
But you don't find roses growin' on stalks of clover.
So you better think it over.
Well, if sweet-talkin' you could make it come true,
I would give you the world right now on a silver platter,
But what would it matter?
So smile for a while and let's be jolly:
Love shouldn't be so melancholy.
Come along and share the good times while we can.

I beg your pardon,
I never promised you a rose garden.
Along with the sunshine,
There's gotta be a little rain sometimes.

Instrumental break.

I beg your pardon,
I never promised you a rose garden.

I could sing you a tune or promise you the moon,
But if that's what it takes to hold you,
I'd just as soon let you go, but there's one thing I want you to know.
You better look before you leap, still waters run deep,
And there won't always be someone there to pull you out,
And you know what I'm talkin' about.
So smile for a while and let's be jolly:
Love shouldn't be so melancholy.
Come along and share the good times while we can.

I beg your pardon,
I never promised you a rose garden.
Along with the sunshine,
There's gotta be a little rain sometimes.

To fade.

Anderson Lynn

2 de dezembro de 2006

Era tão ingénua, tão ingénua, que pensava que des****char era tirá-lo da boca

Bem sei que esta já é uma anedota muito velha, que em boa verdade já não faz rir ninguém, mas é sempre bom lembrar.

O amor aprende-se mas não se ensina, desaprende-se mas não se esquece.

(negritos meus)

Template novo, email novo, o palerma do autor é que não há ma(n)eira de mudar

Argumentos contra a pílula abortiva

A pílula abortiva mata um conjunto de células indiferenciadas, mas meus senhores acreditem que essas células já sentem dor!

[Isto meus senhores não é para levar a sério, mas acreditem que até 11 de Fevereiro o prato do dia vai ser este ou coisa parecida. Depois não digam que eu não os avisei!]

1 de dezembro de 2006

A minha vida ...

... está cada vez mais parecida com um filme do Almodovar.

Tenho que começar a escrever um diário em papel, para mais tarde recordar.

O conto

«(...) agarrei-me ao gringuinho, mais doce que açúcar de cana. Variava entre as três e as quetro. O gringo. Às vezes era só eu, diga-se a verdade. Era muito indeciso e nunca sabia para que lado tombar. Mas eu não via mais nada na embocadura dos olhos e queria-o, queria-o. Muito me enternecia aquele arzinho de menino perdido, mas dormir, como é?, cama nunca eu via. O gringo não pedia. Não, não doiam os rins e nem sequer tinha dores de cabeça, é que não sabia, não sabia, nunca sabia qual a escolha certa. E eu, senhor juiz, passava fome mais funda do Biafra. (...)

[a propósito de outro personagem (masculino)] o cabelo a dançar com não da cabeça e o sim a rir na língua (...)»

IAS

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