O conto
«(...) agarrei-me ao gringuinho, mais doce que açúcar de cana. Variava entre as três e as quetro. O gringo. Às vezes era só eu, diga-se a verdade. Era muito indeciso e nunca sabia para que lado tombar. Mas eu não via mais nada na embocadura dos olhos e queria-o, queria-o. Muito me enternecia aquele arzinho de menino perdido, mas dormir, como é?, cama nunca eu via. O gringo não pedia. Não, não doiam os rins e nem sequer tinha dores de cabeça, é que não sabia, não sabia, nunca sabia qual a escolha certa. E eu, senhor juiz, passava fome mais funda do Biafra. (...)
[a propósito de outro personagem (masculino)] o cabelo a dançar com não da cabeça e o sim a rir na língua (...)»
IAS

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