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Pensava eu, coleccionador, que a actividade tinha alguma dignidade mesmo na compulsão. O 24 Horas
de hoje tirou-me as ilusões: António Vitorino d'Almeida colecciona
"peluches", uma coisa que sei vagamente o que é, e diz que anda sempre
com o "João Francisco", um membro da espécie; um relações públicas de
uma discoteca que se chama Leitão colecciona leitões; uma "Estrelinha"
da "Doce Fugitiva" da TVI colecciona vestidos, ou seja compra muita
roupa e acha que isso é coleccionar; Manuel Luís Goucha colecciona
botões de punho. Depois nos "famosos" há Legos (a única coisa decente);
sapatos sem o fõlego da Imelda Marcos, tudo do género das bugigangas
chinesas a julgar pelas fotografias. A tradição já não é o que era.
Caro Prof. Dr. José Pacheco Pereira:
A verdade é que, hoje em dia, temos que ser tolerantes se queremos sobreviver na selva que é a cidade.
Cordealmente, o seu
Luis Oliveira

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