A minha (nossa) moral idiota
Ontem gamaram metade das antenas dos carros da empresa, de uma assentada só. Aparentemente fui a única a demonstrar pouca preocupação.
O chefe sempre disse, «tratem os carros como se fossem vossos».
Exacto, não me aborrece ficar sem antena.
Depois, vieram as conversas sobre quem ia comprar e quem ia roubar antenas a outros.
O melhor discurso, veio mesmo da I. que se fartou de dizer que jamais roubaria a outro… que ficaria com peso de consciência. Achei o discurso inflamado demais, provoquei, disse «na primeira oportunidade roubo uma…». A moça quase que me excomungava.
Hoje, metade dos colegas já tinham antenas (e não foram compradas), incluindo a I.
Ah! Valente!
O melhor disto é que o meu rádio funciona sem antena, na perfeição.
O escândalo lá no sítio é que eu tenho um computador fixo quando podia ter um portátil.
Eu já lhes perguntei: "Mas para que é que eu preciso de um portátil?!"
Ninguém me soube responder ...
A empresa no fundo é como o Estado: serve para ser pilhada!
Materialistas dum caralho!!!

1 comentário:
Exagerado!
:)~
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