29 de maio de 2007

Metabloggers do it better

Nunca acreditei nisso, assim sendo quando me dedico ao metabloguismo faço-o sempre de forma disfarçada.

Do cumulo

Terminar uma frase com a palavra literalmente, mas num sentido irónico.

Que treta

Entre pais e filhos identifico-me sempre com os filhos ....

28 de maio de 2007

Captain Claudette Wyms (uma personagem a reter)

Ainda gostava de escrever alguma coisa de jeito sobre esta senhora. (Não faz mal a ninguém escrever sobre personagens que têm traços psicológicos dos quais nós não partilhamos, especialmente se estivermos a falar do bom senso ...)

Os Narcisos

27 de maio de 2007

Quem tem capa sempre escapa (TM)

Meu Deus, digam-me lá que a capa deste livro, sacada agorinha, agorinha daqui não é "todo um programa"?

Cilinha:



Eu próprio adoro tirar macacos do nariz e é isso que me faz sentir muito macho e muito realizado.

Esperto é o teu filho! Quem tem macacos no nariz para que é que precisa de salgadinhos? É esse de resto o requisito essencial para ser deputado da nação: um deputado a limpar as narinas é sempre uma bela imagem para o noticiário das oito. Se bem que no caso dos deputados há uma dúvida que me persegue há muito: será que eles também tiram macacos do nariz em sede de comissão parlamentar ou só tiram macacos do nariz no hemiciclo?

Eu próprio (que sou doutorado) sonho um dia fundar uma faculdade cujo único objectivo será ensinar os jovens que saem das nossas licenciaturas a enrolar o macaco com mestria. Sim, porque nem todos são tão precoces como o teu rebento que revela já um apurado instinto político em tão tenra idade!

26 de maio de 2007

(directamente) Da sombra do chaparro

Portugueses e portuguesas, compadres e comadres, sem nada de mais útil para fazer pelo país, declaro que às 20:00 horas em ponto farei em conferência de imprensa uma declaração sobre as mais recentes palavras do Ministro Mário Lino. Entretanto vou curtir a sombra do chaparro.

Para qualquer assunto é favor contactar a minha secretária.

25 de maio de 2007

Legging

[Em Inglaterra] vive-se com desmesurada fúria o advento dos leggings, normalmente usados com uma mini-saia suficientemente comprida para esconder o rabo e suficientemente curta para que não se desgrace um centímetro de perna.

A mim só me escapa o porquê tanto zelo no esconder das nadgas ...

A gaja de Oxford

A gaja de Oxford é uma elitista de merda. Uma cabra do caralho! Diz que só quer gajos de Oxbridge ... onde é que isto já se viu?! Só quer gajos de Oxbridge ...

E tu ó Pilar como e que é copa 38 D? Pernas esculturais? QI 180?

Vivo para a música

Alguém pr acaso se lembra da música do chuva de estrelas? Aquela que começava com "Vivo para a música" ...

23 de maio de 2007

Caso DREN

A história do Professor destacado na DREN que foi suspenso e recambiado para a escola de origem (onde, parece, não estava há dezanove anos – o que não deixa de servir para nos questionarmos sobre o fenómeno dos professores destacados para os serviços centrais e regionais do Ministério da Educação) tem todo o ar de estar mal contada. Basta saber que muitas das direcções regionais dos Ministérios são lugares de poder partidário por excelência, para perceber que o que esta história esconde é provavelmente uma luta entre novos e velhos poderes nos serviços. A este propósito, não é nada irrelevante que o professor em causa tenha sido até há pouco deputado pelo PSD. Contudo, se continua a ser pouco claro o que aconteceu (e tende a parecer-me que o que tem sido apelidado de anedota sobre o primeiro-ministro será certamente um epifenómeno), uma coisa resulta simples: a directora-regional mordeu o isco. Foi provocada, provavelmente a sua liderança afrontada de modo sistemático e caiu numa esparrela fácil. Mas o facto de se tratar de uma esparrela não diminui em nada a sua responsabilidade. Pelo contrário, revela a sua fragilidade e, acima de tudo, revela falta de capacidade para ultrapassar os problemas e gerir com bom senso as dificuldades. E, no fim, o que é mais grave, ajuda a dar corpo à ideia, que se tem tornado surpreendentemente popular, de que se vive em Portugal um clima de pouco pluralismo e de diminuição das liberdades de expressão, só comparável ao Estado Novo. Uma ideia, aliás, que é violentamente insultuosa para aqueles que sofreram na pele a inexistência de liberdade de expressão.
Por tudo isto, contributos como o da directora-regional da DREN, entre o excesso de zelo e a falta de inteligência na gestão, são mesmo a última coisa que era necessária.

Perguntas difíceis ...

19 de maio de 2007

Separar a vida da obra

Ele: Sabe descobri um blogue que antes era assinado como "Albertino Dias" e que agora é assinado como "Luis Oliveira".
Eu: Bem sei que há vários blogues assinados com primeiro e último nome igual ao meu, mas sempre gostava de saber quem é esse cabrão em particular!

Carta aberta à Fernanda Câncio

Nisto das relações afectivas o status de um homem é sempre um asset a ter em conta. Aquilo que eu não imaginava (sem link) é que a capacidade de governar a nação podia ser considerada como uma metáfora da capacidade de governar a família.

Resta-me subscrever as palavras do Filipe: Ninguém vai ao El Corte Inglés à procura de bons preços.

18 de maio de 2007

All you need is love

Para defender a proposta do Bloco de Esquerda favorável a uma espécie de “divórcio na hora”, o animador do Arrastão sustenta que a partir do momento em que uma das partes deixa de amar, o divórcio e a sua consumação devem ser um direito consignado na lei. Na proposta do Bloco e nas palavras do Daniel eu vejo, acima de tudo, irresponsabilidade e “engraçadismo”, além uma enorme necessidade de procurarem demonstrar que ainda vivem. Mas vejo, também, a propósito do cruzamento feito entre casamento e amor, uma ternurenta mentalidade pequeno-burguesa e um desconhecimento absoluto do que é a instituição do matrimónio. Coitado, o Daniel está convencido que o casamento existe por causa e em função do amor. Não é bonito? Mais um bocado e o Daniel passará do “Eixo do Mal” para os programas da manhã da SIC ou da TVI onde se tornará num muito bem sucedido e popular conselheiro sentimental, falando olhos nos olhos com donas de casa, adolescentes relapsos e pensionistas sexualmente muito activos.

by Fernando Martins

Comadres

Estão aqui duas ricas comadres!!!

(Amok: Eu se fosse a ti lançava era um a OPA ao GR.)

As boas notícias

As boas notícias são uma faca de dois gumes.

São uma faca de dois gumes porque nos permitem rever a bela merda que andámos a fazer enquanto aguardávamos pela boa notícia (que de resto ainda carece de confirmação).

É que não se pode sair à rua ...

17 de maio de 2007

A woman can´t suffer twice.

A certa altura no My Cousin Rachel surge este aforismo de fino recorte. Philip é reduzido à sua insignificância pela voz de Rachel: "A woman can´t suffer twice." A questão não é que ela não o ame -- que não ama -- a questão é que ela, uma mulher mais velha, já passou por lá -- e lá não volta.

Se é verdade que à partida uma mulher está mais vulnerável a ser violentada pelo desamor (um mito cultural que não interessa aqui desconstruir) também é verdade que, fazendo das fraquezas defesas, não mais torna às profundezas -- uma mulher sofre logo tudo, diz-nos Rachel. No caso dela, já sofreu. Temos pois que Philip já não podia aspirar a fazer sofrer Rachel, uma mulher irremediavelmente endurecida. Ora, sadismo à parte, não há tampa mais requintada do que essa: "desculpa, mas acho que não me ias conseguir fazer sofrer o suficiente."



by Bruno Sena Martins

Santiago,mon cher:

E se, na base da caixa de comentários, escrever antropologia?

É só uma ideia ...


(Na imagem duas bactérias num momento de edilio)

16 de maio de 2007

A procastinar é que se está bem

É fantástico como o meu estado de espírito depende tanto daquilo que eu estou a fazer.

15 de maio de 2007

Comunicado da candidatura de Helena Roseta

As eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa foram marcadas para o dia 1 de Julho proximo, o que significa que o prazo de recolha de assinaturas tem de ser antecipado.
Precisamos de recolher, até 18 de Maio (Sexta-Feira) 4000 assinaturas de eleitores recenseados em Lisboa.

Todos os que têm manifestado o seu apoio residentes fora de Lisboa apelem aos vossos amigos e conhecidos recenseados no concelho para ajudarem a viabilizar esta candidatura.

A declaração de propositura encontra-se aqui

Imprima, preencha e entregue na Sede da Candidatura, Rua das Portas de Santo Antão, 84-90 (ao lado do Coliseu dos Recreios) das 9:30 ás 18:30

ou Contacte: 917571623 / 914759084

Assine por Lisboa e divulgue

Descubra as diferenças

Espero -- repito, espero -- que Luís Marques Mendes, em acto de puro desespero político, não se chegue à frente e se candidate a Lisboa. Seria um erro colossal. Do líder do maior partido da oposição não se espera que esteja disponível para jogar à roleta russa. Paulo Gorjão

Como seria de esperar, Fernando Seara, recusou o convite para ser o candidato do PSD à câmara de Lisboa. A saga do cavalheiro que, nas palavras do Eng. Belmiro, não dava sequer para porteiro, continua. Por este andar das duas, uma: ou o PSD não apresenta candidato ou não resta outra hipótese a Marques Mendes que não seja ele próprio candidatar-se. Esta hipótese era o melhor que podia acontecer ao PSD. É que apesar de o preço ser caro – a perda da Câmara de Lisboa – podia ser que Marques Mendes, finalmente, percebesse que não nasceu para isto. Pedro Marques Lopes

Da falta de vocabulário

Qual é o oposto da falocrático? Existirá um oposto para falocrático?

Vaginocrático?!

É uma palavra patusca que acabo de inventar, agora só falta arranjar um conjunto de situações em que o termo se aplique.

Da centralidade do sexo oral nas relações humanas

Brevemente num blogue perto de si.

É um assunto de grande relevância sobre o qual ando há muito para escrever, acho que finalmente descobri o ângulo de ataque correcto.

Voltarei ao assunto quando tiver mais tempo.

Beijinhos

14 de maio de 2007

Grandes diálogos do mundo comercial

- Afinal o cliente de que lhe falamos na sexta feira não está interessado nos seus serviços.
- Ai que pena!

De uma amizade desiste-se. Do amor, temos que esperar que ele desista de nós.

Pedro Mexia

13 de maio de 2007


A A. sabe que eu sou um céptico empedernido, não acredito em fenómenos transcendentes e ponto final. Quero no entanto deixar claro que nós os cépticos apesar de não vermos a Nossa Senhora de Fátima a levitar, também rezamos para nós, para a nossa família e para os nossos amigos. Por isso lhe dedico este post e lhe desejo tudo de bom, porque se há pessoa que merece é ela.

Algumas das afirmações feitas na crónica do JPP do post de baixo, estão relacionadas com uma outra frase do JPP que me ficou gravada na memória logo no momento em que a li:

Como já disse e repito, na blogosfera, a “mão invisível” está dentro da cacofonia e para exercer o seu efeito positivo é suposto ser mesmo “invisível”.

Eu não sei se o JPP acredita naquilo que aqui diz sobre a "mão invisível" num contexto mais geral, ou se a tese se aplica apenas à blogsofera.

Em primeiro lugar duvido que na blogosfera possa existir uma mão invisível, a blogosfera é por definição um espaço de controvérsia pública logo as mãos que por aqui andam tendem a ser bastante visíveis. É claro que existe sempre o recurso ao email, mas o que fica para a história é a controvérsia pública, por vezes bastante acentuada.

No fundo isto é irónico, porque a mão é visível na blogosfera, que funciona a feijões, mas acaba por ser invisível nos domínios da vida onde está dinheiro em jogo. E é nesses contextos que eu discordo profundamente de que «a “mão invisível” (...) para exercer o seu efeito positivo é suposto ser mesmo “invisível”.»

É aqui que a frase se ralaciona com a crónica de lá de baixo: eu procuro privilegiar a transparência à tal mão invisível. Sou um lírico, dirá o JPP, mas nem por isso sou da geração de sessenta. Líricos (mais ou menos hipócritas) há-os em todas as gerações.

A geração de sessenta vista por JPP

Este blogue ultimamente anda muito JPPiano, mas esta crónica do JPP é muito interessante. No entanto discordo em absoluto dele quando afirma que o fenómeno aqui descrito é um fenómeno específico da geração dele. Basta ler a blogosfera (especialmente a de esquerda) para perceber que o fenómeno aqui descrito não é geracional, pelo contrário atravessa transversalmente a pirâmide etária.

(Bold meu)

O livro de Jorge Silva Melo (JSM) , Século Passado, é, sob a forma de uma compilação de crónicas, textos de circunstância, fragmentos por publicar, um livro de memórias, quase uma autobiografia. (...)

O que é que se sabe quando se sabe demais? Sabe-se de menos. Não no sentido socrático do “só sei que nada sei”, mas no sentido de que há “saberes” que se perdem, a começar pelo da inocência. O dilema da minha geração, que é fácil reconhecer neste livro, é que ao mesmo tempo que se queria saber tudo (e durante uns anos poder tudo), não se queria perder a inocência, vivia-se na nostalgia de um mundo perfeito e original, que conheciamos dos livros e do cinema, mas que éramos incapazes de sentir, só de “imaginar e ficcionar”. Por isso, a geração dos anos sessenta foi ao mesmo tempo incapaz de ter emoções simples, de ser “genuína” e de ter frieza na razão, de ser cínica. Voltou-se para a utopia, essa perigosa procura de perfeição. Nunca produziu verdadeiros casos de gente a “falar como eu respiro”, nem de cínicos, mesmo depois de velhos, porque é uma geração que envelhece mal. As suas criações ficaram sempre nesse hiato de dois desejos, desses mundos do perfeito sentimento e da perfeita racionalidade, que procurava com afinco, para ser o que não era. Sabia demais. Acabou por isso por mudar mais a história do que a criação, mais a vida quotidiana do que a poética, mais os outros do que a si própria.

(...) O resultado é egotista, solipsista, solitário, quase autista, como as significativas fotografias do autor no fim do livro, onde havendo ocasionalmente outras pessoas, não há mesmo mais nenhuma a não ser JSM representando-se.

(...)

Relatando um encontro forçado no Nicola, com um daqueles personagens que nos falam obrigando-nos a ouvir, num monólogo obssessivo sobre o destino do mundo e as múltiplas conspirações desse mesmo destino, JSM encontra-se com um homem da sua idade, do seu tempo, da sua geração e acima de tudo com a suas referências. Face a esse personagem, que no fundo lhe quer pedir dinheiro e tentar vender uma jóia para jogar, é como se nós nos vissemos num espelho, um espelho indesejado. E se o nosso destino, fosse esse? E se visto de fora, de longe, do tempo, fosse esse o nosso balanço – uma jóia para vender, uma mendicância difícil de recusar porque é pedida por um dos nossos, um discurso desconexo cheio de nomes e memórias, mas sem verdadeiro sentido? Disto a “cultura” não nos defende. Em boa verdade, a vida também não.

12 de maio de 2007

4 anos

Desde há alguns meses começaram a surgir alguns blogues a celebrar 4 anos, (e ainda não chegou o Verão).

Quatro anos é uma provecta idade para um blogue (em Portugal). Provecta mas não decrépita, porque no caso dos blogues os limites que determinam a morte, são psicosociológicos e não biológicos, o que apenas significa que um blogue pode ser decrépito desde o primeiro post.

Consegui há pouco chocar a minha mãe:

... ao dizer-lhe que em Portugal a idade do consentimento são 14 anos.

Vasco:

Faço minhas as tuas palavras.

Comment moderation is off

Uma das coisas que tive o prazer de descobrir na blogosfera, é que as mulheres com formação em direito têm um domínio muito indiosincrático da pena.

A tirada que melhor ilustra esta minha opção estética é da Susana a propósito deste post do Bruno Sena Martins:

No aviao ele adormece sobre o colo dela. Os seios proximos, apertados contra a lycra, mum mesmo tempo amparam turbulencia e prometem turbulencias outras. Com uma mao ela, terna, afaga-lhe o cabelo. Com a outra vai virando as paginas do codigo civil. E' nestes pequenos gestos que vemos a ternura dos amantes. Nem todo o lirismo se coreografa na margem da lei. Nem todos os juristas sao frivolos.

Dizia a Susana que "a única coisa que ali está a destoar é o Código Civil".

Também ali "a única coisa a destoar é o código civil".

11 de maio de 2007

Breaking News from Largo do Caldas

O "site" do CDS parece estar finalmente a funcionar e ontem alguns tiveram o privilégio de aceder à moção de Paulo Portas por essa via. Uma moção onde o presidente do CDS diz pretender fazer um congresso em 2008, que seja de reformulação total. É aí, acredito, que as setas e a bola do símbolo vão dar lugar à árvore, para ficar igualzinho aos logos da UMP e dos 'tories'.
Entretanto, o "site" do CDS já está conforme com os desejos do líder de transformar o partido numa organização muito modernaça. Tem actualizações constantes e algumas pérolas notíciosas, como esta: "Frontal e duro. É esta a posição que Paulo Portas tomará quando se pronunciar sobre a actual situação na Câmara Municipal de Lisboa que, segundo este, será para breve. O líder dos democratas-cristãos tem mantido o silêncio em relação a toda a agitação vivida na autarquia de Lisboa nos últimos dias. E, sobre quando irá falar sobre toda esta crise, o líder do CDS-PP disse apenas que 'não falta muito', para além de que, o que tem para dizer 'é curto, directo, frontal e, em alguma medida, duro'."
O estilo da escrita não é bem a do antigo Independente, mas ao menos é "curto, directo, frontal e duro"... Pelo menos em "alguma medida". Só não percebo é todo o secretismo e reserva a falar com o "site" do próprio partido. Qualquer dia ainda temos Portas a responder desta maneira a um dos meninos que fazem o "site": "Sobre isso, não presto, neste momento, quaisquer declarações". O Paulo não tem mesmo noção.


in Corta Fitas, bold meu

A candidatura de Helena Roseta vista pelo Carlos Narciso

As próximas eleições para a Câmara Municipal de Lisboa vão ser curiosas, do ponto de vista socio-político. Os partidos políticos vão ter grandes problemas para encontrar bons candidatos.
Logo, porque quem vencer essas eleições apenas terá dois anos para governar a capital e não os habituais quatro, o que quer dizer menos tempo para realizar obra e, mais do que isso, pouco tempo para recuperar a situação económica da cidade e reformar a gestão da autarquia. Enfim, esse pouco tempo poderá transformar-se numa armadilha política a prazo, já que o fracasso significará a derrota nas eleições que se realizarão, depois, em 2009.

Mas o grande problema dos partidos políticos é a candidatura de independentes. Para além do próprio Carmona Rodrigues, que deverá recandidatar-se para tentar uma vingança contra o PSD, temos a anunciada candidatura de Helena Roseta, que se desvinculou do PS para lutar pela edilidade. Helena Roseta é uma fortíssima candidata e não vejo como o PS e o PSD vão encontrar facilmente quem queira defrontar estes dois independentes.

Roseta tem bastante experiência política (foi deputada e presidente da Câmara de Cascais), é bastonária da Ordem dos Arquitectos e passa por ser incorruptível, o que é condição suficiente para ser eleita.


Carlos Narciso

Este é um tema que me interessa: os movimentos políticos extra-partidários. Talvez um dia ainda escreva um coisa com princípio, meio e fim sobre o assunto.

6 de maio de 2007

Leitura obrigatória

A crónica de ontem do Pacheco Pereira, no Público, é de leitura obrigatória.

Quantas pessoas é que no sistema partidário português são capazes de escrever de uma forma tão desassombrada sobre os intestinos do próprio partido?

É óbvio que a dita crónica só pode pecar pelo excesso!

Sarko

Porque é que será que os Anglófilos andam tão Francófilos?

4 de maio de 2007

O setôr é casado?

- O setôr é casado?
- Não.
- Faz bem! Elas só servem é para chatear!

Segue-se um discurso contra o cínismo.

O tempo lá fora

Se A tenta convencer B de que este último é má pessoa, apoiando-se unicamente no critério de B sentir recorrentemente necessidade de verbalizar as coisas que os outros seres humanos sentem mas não são capazes (ou simplesmente não querem) dizer, não deverá B — em vez de recorrer à terapia ou de passar o dia seguinte escondido debaixo de uma manta no sofá em depressão profunda — tentar explicar a A que aquilo que está a definir como elemento constitutivo de uma grave falha de carácter é apenas uma manifestação de ausência de hipocrisia? Ou, posto de maneira mais acessível a mentes menos elaboradas, dizer-lhe, com um sorriso terno e olhar profundamente sincero: “E se fosses ver se chove?”.

by Laura Abreu Cravo

Imagens que falam.

Em cima , Al-Haram al-Sharif, a "plataforma das mesquitas", raramente vazia. A segurança israelita abre o acesso aos não muçulmanos apenas por um período muito escasso, e mesmo assim quase ninguém passa hoje os controlos. Os polícias israelitas avisam com insistência para ninguém transportar Biblías para a esplanada.

Em baixo, junto do Muro das Lamentações, uma pequena multidão de judeus participa em várias celebrações de Bar Mitzvah, o ritual da chegada dos jovens à maturidade. O Muro das Lamentações é o contraforte do antigo Templo destruído, sobre o qual se encontram actualmente os lugares santos muçulmanos. Embora de um lugar a outro baste subir umas escadas, a distância é quase infinita.

in abrupto.blogspot.com

3 de maio de 2007

Casa nova, putas novas, o cabrão é que é sempre o mesmo.

1 de maio de 2007

pregar a moral, de preferência aos peixes, de preferência por um punhado de dólares (tomo I)

Eu ultimamente ando a especializar-me em colocar-me no tipo de posições que sempre critiquei nos outros.

Se é verdade que há algo de bom no lado mais crítico da juventude, também é verdade que a juventude frequentemente alinha pela frivolidade crítica.

Se é verdade que a autoridade não é em sí negativa (por norma quando não se funda nela própria), também é verdade que a autoridade é muita vezes apenas moleta e desprovida de sentido.

Enfim, o dilema é não tomar precisamente as atitudes que nos levaram a ser críticos. E depois viver de peito aberto é tão fácil e agradável.

(continua, se deus quiser)

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