Branco mais Branco não há ou como o Guterres lavou as mãos dos orçamentos Limianos ...

Uma bela noite, uma da madrugada ou mais, dirigi-me à dispensa devido à escassez de estimulantes e alucinógenos em casa. À falta de melhor abafei uma embalagem de Skip Nova Fórmula (versão 8374a) e Pronto Limpa Mòveis (Spray Nasal).
Enquanto comia o Skip com leite e dava lustro nas orelhas e nariz, um qualquer canal de TV passava uma entrevista com essa chica aí do lado. Não prestei muita atenção, claro. Mudei logo para a CNN à procura da última calinada de Bush.
Fiz depois um pouco de TV Shop e fui-me deitar...
Adormeci branco mais branco, cheio de óleo de cedro nos coiratos, reconfortado com a ideia do mundo ser um sítio bom para se viver.
Isto até às quatro da manhã, quando a Paz Vega começou a chamar por mim, gritando aos quatro ventos té quiero comer, té quiero comer, cariño!!! Dito e feito, estivemos a rever a gastronomia ibérica hasta las oito da matina, altura escolhida pelo despertador para uma tentativa de assassinato.
Levei a mão aos boxers naquele gesto tipicamente masculino, utilizado também pelos Economistas para falar de forma ligeira sobre a produtividade nacional. (Coçei-os, portanto.) Qual não é o meu espanto quando noto que de Espanha tinham aberto as barragens, provocando uma tremenda inundação, lençóis incluídos!
(Mierda)
Como já não tinha detergente, ao sair de casa passei pela lavandaria para deixar a roupa de cama... (pela Ginger)

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