31 de dezembro de 2007

Boas entradas e Bom Ano Novo!!!

São os meus votos para todos os que (ainda) por aqui passam.

26 de dezembro de 2007

Frase do dia

Patrão fora dia santo na loja.

14 de dezembro de 2007

Nós hoje vamos às putas

Nós hoje vamos às putas, porque todos os fins de semana nós vamos às putas.

Nós hoje vamos às putas mas nós temos um problema. (Nós até temos vários problemas, especialmente o facto de termos nascido no subcontinente indiano e termos os nossos pais no outro lado do mundo, mas isso agora não interessa nada ...)

Dizia eu que nós vamos às putas mas nós temos um problema. O nosso problema é que partilhamos o nosso apartamento com uma rapariga que até respeitamos e ainda por cima não temos carro.

Nós hoje vamos às putas porque precisamos de ejacular dê lá por onde der.

Nós hoje vamos às putas e tem que ser no carro de um colega nosso lá d'A companhia.

O que me fode mesmo é que nós hoje vamos às putas, mas eu (leia-se ele) até sou um gajo porreiro. A porra toda é que não há ninguém que nos mande dois berros para termos juízo nos cornos. As nossas colegas não conseguem, porque não conseguem mesmo. Os nossos colegas não nos mandam dois berros porque são homens.

São todos bons colegas, não misturam a vida pessoal com o trabalho. É isto a que eu chamo uma sorte do caralho!

Felizmente nós somos uns gajos com cabecinha. No pun intended.

3 de dezembro de 2007

23 de novembro de 2007

Profilaxia ou red bull dá-te asas

É de manhã cedo que se planeia de que forma hoje se vai absorver a dose essencial de cafeína.

19 de novembro de 2007

Acabou-se a papa doce

Os posts durante o horário de expediente.
O MSN e o gtalk nas ditas horas de expediente.

Pelo menos enquanto não houver respeito.

18 de novembro de 2007

Ponha-se sério!

Ó homem, mas então você não gosta de Quim Barreiros?!

Você ponha-se sério!

As flores do Firefox

No Firefox aparecem flores. Flores muitas flores. Flores escandinavas da zona de Carcavelos.

E logo a mim que gosto tanto das flores de Carcavelos.
Também gosto de flores escandinavas, mas não em Carcavelos.

A companhia

Não A Companhia não é a discoteca da covilhã.

17 de novembro de 2007

until I cant denny this loving feeling

A Companhia otherwise known as The company

A partir das 10h00 de 2a feira, este blogue poderá (ou não) conter referências a uma entidade até aqui desconhecida: A companhia.

A Direcção Editorial do Tasco adverte que qualquer semelhança entre essa entidade esparsa, para a qual trabalharão meio milhão de almas, um pouco por todo o globo. Dizia que, qualquer semelhança entre essa entidade e A Realidade é a mais pura ficção.

Superstição

Era tão supersticioso, tão supersticioso, tão supersticioso, que entrava em casa pela janela todos os dias.

16 de novembro de 2007

Não matarás

Trata-se da mais pura dotrina revolucionária (ou será que quero dizer Marxista?). Para perceber o alcance revolucionário da ideia, basta lembrar o que ela significava no mundo Romano e pré-Romano.

É óbvio que depois da queda do império a ideia não perdeu o vigor revolucionário. É melhor esperar sentado.

"Estas coisas acontecem"

Será que eu bati com o carro e não dei por nada?!

Agora a sério

Os bons alunos são os que mais nos gratificam, mesmo quando aprendem sozinhos (e isto é mesmo a sério) somos nós que lhes damos o estimulo e a motivação.

No entanto, quem faz os bons (ou os maus) professores são os alunos mais difíceis. Refiro-me aqui quer às dificuldades de aprendizagem quer às dificuldades comportamentais.

As dificuldades de aprendizagem obrigam-nos a reduzir a "aparelhagem teórica" ao mínimo dos mínimos. É certo que há outras maneiras de aprender a fazer isso, mas a tarimba do ensino é uma boa maneira de sistematizar o hábito.

Quanto aos alunos com comportamentos mais difíceis, no pior dos cenários, ensinam-nos onde estão os túneis negros da nossa alma. Isto pode não servir para nada no que diz respeito ao ensino, com alguma sorte pode ser que sirva para alguma coisa para o resto da vida. E não me refiro aos honorários do psiquiatra.

And the award for the worst student 2007 ... goes to ...

Oh que ... porcaria! Quantas vezes é que é preciso dizer que não se fala (ou pensa) mais nessa ... questão ... cá em casa?!

Se queres falar (ou pensar) nisso vais para o olhinho da rua!

And the bloscar for the best student 2007 ... goes to ...

(rofar dos tambores)

... vai para a minha estudante de 14 anos que aprendia matemática sozinha (uma trabalheira que nem imaginam). É óbvio que sendo a minha aluna mais nova, foi das que mais contribuiu para as duas putativas refeições diárias, o que só por si justificaria inteiramente este prémio. E agora, sem ironias, gostaria de acrescentar que a Z. é Russa, e a sua mãe teve a generosidade de me oferecer uma lata de caviar que com batatinhas Pala Pala me soube que nem ginjas.

A liberdade de ensinar é uma coisa fodida!

Um gajo que toda a vida fez o que queria, sem querer fazer aquilo que está na moda -- ainda por cima, durante 4 anos pagavam-lhe -- vê-se na contingência de ter que procurar trabalho para conseguir o desiderato das três refeições diárias.

O que o fodeu mesmo é que gostou de ensinar, embora toda a sua vida tenha fugido do ensino como o diabo da cruz. Só pode ter sido por causa das duas refeições diárias ...

E pergunta a montanha ...

... onde é que estará Maomé a estas horas?

O Sr Carteiro

A que horas chagará ele hoje?

11 de novembro de 2007

Este blogue acaba aqui

Este blogue acaba aqui (a menos que me dê uma recaída), por razões que se prendem com a minha vida fora da blogosfera.

Quem me quiser contactar pode sempre usar o email ou o msn quem tiver gtalk pode também encontrar-me por lá.


Foi um prazer estar convosco.

9 de novembro de 2007

Car Jacking

Parece que a polícia apelou aos casalinhos para evitarem os locais mal iluminados e com pouca gente por causa do car jacking.

Temo as consequências.

29 de outubro de 2007

Da série diálogos imaginários

- Eu gostaria de saber quando é que eu assumo as minhas novas funções ...
- Desculpe lá, mas eu não sei do que está a falar ...

Um dia destes ...

... ainda sou linkado pelo ... vá lá ... César das Neves ...

27 de outubro de 2007

ainda a saga das entrevistas

Agora que eu estava a começar a gostar disto é que tenho que acabar com esta série ...

O estranho caso do Inglês Técnico


É natural que se avizinhem algumas piadas sobre o inglês técnico do primeiro ministro, não que eu ache que o nível de inglês de José Sócrates seja uma grande limitação para o cargo. Já noutras profissões a limitação pode ser grave e séria. Exemplos?! Exemplos ... xa cá ver ... technical writer de uma multinacional ...

26 de outubro de 2007

Problemas existenciais

Há dias em que um gajo não sabe em quem acreditar: se nestes ou nestes.

O que é que a malta pode fazer se, mesmo do universo dos prazer, há quem queira só o que respeita as convenções do século passado?

25 de outubro de 2007

A noiva percorre a nave central da igreja até ao altar

É impressão minha ou há aqui alguma metáfora que me está a escapar?

magistrados imperfeitos pelo irmaolucia

Ruca pensa que pode ter os intestinos sob escuta, às vezes também produzem uns barulhos esquisitos. Pedro Vieira

grandecíssimo cabrão

voltou a pôr musica no blogue, mas não caiu no erro de pôr música depressiva ...

21 de outubro de 2007

Jack Bauer

Aqui somos devotos do Jack Bauer. Apenas e só.

O meu avô

Lembrar-me-ei do meu avô sempre como uma rocha.

Um bom exemplo disso, ainda a minha avó era viva, em pleno Agosto. Cheguei a casa deles, que na pratica era também minha, porque lá entrava sempre que me apetecia, e perguntei à minha avó o que era feito do meu avô.

"O tau avô hoje levantou-se ainda às quatro da manhã, e anda à procura da água."

Nunca digam, que o humor negro é sempre adequado.

20 de outubro de 2007

Olha lá , essa merda de andares a mudar o nome ao blogue e o caralho paga direitos de autor. Que aaralho!

Stricly casual encounters

Incest, is a entirelly natural thing. Why not?!

People argue that inbreeding favors the birth of disabled children, but [e aqui é que toca o ponto, este post nada tem a ver com o incesto] but what is wrong with disabled people.

[Há muito tempo que andava para escrever sobre este assunto, e não parvos, não me refiro ao putativo incesto. Não sei porquê, sinto-me aliviado.]

Ana, quando recuperares da valente dor de cabeça que se instalou na tua pessoa este sábado de manhã responde-me, por favor, a três perguntas

1. Está-te a saber a ti tão bem o estatuto de recém doutorada como me soube a mim na altura correspondente?

2. Na velha controvérsia, provas de doutoramento em público ou em privado, que me dizes a um meio termo: em privado mas com gravação audio.

3. Porque é que quando os meus amigos(as) se doutoram eu tenho esta natural tendência para meter conversa com as respectivas amigas? (não, não é a primeira vez que acontece)

Coisas verdadeiramente preocupantes ou como um gajo chega à conclusão que vive noutro planeta

Quando mulheres não muito mais velhas do que nós e pos sinal atraentes, nos dizem: "Sabes os casais nossos amigos já estavam todos divorciados, só faltavamos nós."

16 de outubro de 2007

Berardo

Eu diria que nunca se deve confiar num homem que faz uma OPA ao Benfica (que no fundo é fictícia).

Mas aqui para nós que ninguém nos ouve, quando o homem tem razão, até que tem a sua piada ouvi-lo malhar no jardim Gonçalves sem papas na língua.

Amor à primeira vista

É uma questão clássica: "Acreditas ou não no amor à primenira vista?"

Eu costumo dizer que não (não acredito mesmo). Costumo acrescentar que acredito em outras coisas à primeira vista.

Não tem mesmo nada a ver, mas vocês acreditam no ódio à primeira vista?

Diálogos imaginários

- Que caracteristicas acha que um lider deve ter?
- A pergunta é estúpida, mas eu respondo-lhe com um adjectivo apenas: o chefe tem que ser mandão!

15 de outubro de 2007

10 de outubro de 2007

Telemarkting?!

Coisas que urge inventar

Uma máquina que filme os nossos sonhos ...

3 de outubro de 2007

Pare lá de mexer no decote

Pare lá de mexer no decote , que eu continuo a dar as explicações no seu centro de explicações, mas por favor pare de mexer no decote!

2 de outubro de 2007

Piropos ou estes Venezuelanos são doidos

"A tua voz elimina a necessidade do Viagra." Dito, por um homem, há pouco, num skypecast, a uma mulher.

1 de outubro de 2007

Amigos para sempre

«"Francisco Louçã defendeu que «uma política de transformação da agricultura do Alentejo, através do Alqueva, não é compatível com o latifúndio».

Neste sentido, sublinhou, «é importante avançar com uma reestruturação fundiária, que fixe um limite para as dimensões das propriedades com culturas de regadio» e «promova a agricultura familiar e cooperativa».
"

Francisco Louçã, ao jornal Sol, via Rodrigo Moita de Deus. Ler estas coisas e depois lembrar-me da vitória de Menezes (que já tinha recalcado), uma coisa ficou para mim clara: José Sócrates para sempre.» maradona

As guerrinhas de secretaria

Se a malta gastasse a energia que perde em guerrinhas de secretaria a trabalhar o que seria deste país.

29 de setembro de 2007

Na cadeira ao lado

Aqueles olhos ... como um gajo tem que chegar à vida adulta para se entender com certas pessoas.

a quem entragar o poder

O poder deve ser entregue aos oportunistas.

E os santos? Ó, meu Deus, esses não andam cá à procura do poder.

Problemas relacionais ...

... são uma coisa verdadeiramente horrível.

o amor é lindo, lindo demais ou please do not disturb

Hoje fui almoçar a casa dos meus tios, muito haveria a dizer sobre o assunto, mas eu decidi, a partir de certa altura, que ia deixar de comprometer a linha editorial aqui do tasco com certo tipo de tricas.

"A lei do ordenado mínimo que futuro?" - desculpem lá isto aqui não é a Blasfémia, e eu não sou o João Miranda ...

Adiante!

Eu já sabia que numa aula do meu tio houve em tempos um casalinho que se punha aos beijos, o que eu não sabia era que os jovens não mantinham as mãos sobre a secretária.

É realmente chato eles ali a curtirem e o Sô Dôtor a dissertar sobre macroeconomia.

Caríssimo Paulo Gorjão

Não é motivo para tanto.

Para mim, por exemplo, é agora que blogues como o seu ou o do JPP se tornam importantes.

Lembra-se disto?

28 de setembro de 2007

Fodido, fodido é ...

... usar gravata durante uma entrevista num sítio onde ninguém usa gravata.

Ainda as entrevistas

Esta merda de fazer exames de inglês no final das entrevistas pode muito bem foder a vida a muita gente.

Sócrates estás perdoado

Bibliografia adicional: I e II

24 de setembro de 2007

O regresso destes senhores é uma excelente notícia

19 de setembro de 2007

O Castelo

queria saber como e que três pessoas podem construir algo tão Kafkiano ... o ser humano e realmente maravilhoso.

15 de setembro de 2007

Scolari

Agora que já temos a opinião de um Ministro e do Presidente da República aguardo ansioso pela opinião do Papa (sobre o problema do Kosovo).

E você tambem quer ter o dom da ubiquidade?! Também gostava de estar no trabalho e na praia ao mesmo tempo?! Aprenda com quem sabe!

“Regressar às aulas na universidade é uma possibilidade, mas não de forma funcional, com turmas e exames. Quero redescobrir tempo para escrever e pensar os desafios que Portugal enfrenta”. Paulo Teixeira Pinto

É só para dizer que ontem almocei em boa companhia

Se neste blogue escrevesse sobre assuntos pessoais até dizia o nome da pessoa e lincava o blogue da pessoa em causa.

É só para dizer que ontem almocei em boa companhia

Se neste blogue escrevesse sobre assuntos pessoais até dizia o nome da pessoa e lincava o blogue da pessoa em cousa.

Verbosa

"Quanto ao Luís Lavoura, por que não dá o exemplo e arranja um emprego em que haja uma possibilidade, mínima que seja, de ser despedido? Não é o caso do seu emprego actual, em que nem sequer tem que dar aulas. Boa vida, não é? Estes funcionários públicos ultraliberais são muito engraçados." Filipe Moura

Então Filipe?! Andamos a armar-nos em coninhas verbosas?!

(P. S.: Piadas à parte, acho que o comentário está muito bem esgalhado.)

14 de setembro de 2007

Segurança no trabalho

"Fique descansado porque se ela o agredir [fisicamente] eu retiro-a da carteira de clientes."

Estamos a marcar pontos sim senhor.

13 de setembro de 2007

Coisinhas boas da economia de mercado

Nunca sabemos quem é o cona da mãe que vai entrar pela porta a pedir um pastel de nata.

On a slightly brighter note: 18 + 10 = 28

Eu talvez nem seja assim tão mau a estimar a idade de uma mulher.

7 de setembro de 2007

Curtas do mundo dos recibos verdes

Acabo de descobrir que uma das minhas alunas foi colega de curso (e uma grande amiga) de uma das minhas gerentes.

No fundo o mundo dos professores é o mundo da filha da putisse. Como diria o vilão: são sempre os mesmos que sentem a corda na garganta. Até que alguém baralhe e decida dar de novo ...

"Você anda a fazer uma pos-graduação não é?!" (versão adaptada por motivos de pudor). Espera filha que eu já te dou a pos-graduação, entretanto podes ir calculando o jacobiano de (exp(x^2 + y^2), log (1/(x^3 + y^3))), e não protestes porque não vi o sinal de integral em lado nenhum.

3 de setembro de 2007

Hoje decidi não (?) procastinar

Hoje decidi não procastinar.

Comecei por ir ao banco. Até aqui tudo bem.

Depois resolvi fazer um telefonema. Desligado o telemóvel decidi que afinal sempre era boa ideia procastinar.

2 de setembro de 2007

Piada criptica (sem link [pelo menos por enquanto])

Vá lá conta lá aqui ao povo onde é que vai ser o Novo Aeroporto de Lisboa e a Nova Travessia do Tejo.

do tempo


- Tem piada. És 10 anos mais nova do que a minha mãe, e quinze anos mais velho do que eu.
- Sim! E vais continuar a comer o pequeno almoço ou vais querer dissertar sobre o assunto?

A ciência explica

Cientistas da Universidade de Cambridge elaboraram uma fórmula matemática para medir a atracção sexual feminina e as possibilidades de caminhar sensualmente, que se baseia na proporção entre a largura da cintura e das ancas. E descobriram que a melhor relação cintura-ancas é 0,7, que é precisamente a que tem a protagonista de "Quarteto Fantástico". É essa proporção a responsável pelas curvas da actriz serem tão sensuais e que Jessica Alba, de 26 anos, balança as suas ancas dessa forma tão sexy, segundo o estudo, divulgado pela imprensa britânica. Quase perfeita, segundo a fórmula, era a actriz Marilyn Monroe, que tinha uma proporção de um 0,69, enquanto a modelo britânica Kate Moss conta com 0,67, a mesma proporção que a actriz americana Eva Longoria. Outra beldade do cinema, a actriz Angelina Jolie, tem uma proporção de 0,75.



Há muito tempo que não me dedico ao tema. [Da ciência.] Aproveito apenas para dizer que por vezes sinto um certo desconforto devido a determinados sentimentos, mas se a ciência explica esses sentimentos não podem ter sombra de pecado. Agora com licença que tenho que ir ali ... vocês sabem ... e entendem ... ler um livro!

Os homens são todos iguais



Há também uma teoria segundo a qual todas as mulheres são iguais. Prefiro não ir por aí. Não consigo concordar. Nem em sentido estrito nem em sentido lato.

Once upon a time in the west

Modo de visualização recomendado: full screen

1 de setembro de 2007

Com OGM nao ha enxada para niguem

A enxada e da coprativa




(O meu pai perguntou-me por que raio e que eu estava a usar o novo portatil dele para este tipo de actividade subversiva. Eu disse-lhe que a enxada e da cuprativa.)

"Decisão Pessoal"

Na colecção de factos da novela que hoje encontrou o seu desfecho, muita comunicação social preferiu abster-se de sequer mencionar a saída de Paulo Teixeira Pinto do Opus Dei. Esse pudor parece cumprir a respeitosa separação entre o público (os jogos de poder no maior banco privado português) e o privado (a vida confessional dos protagonistas); o que, face aos "abusos de intimidade" que por aí se vão vendo, até seria de saudar. No entanto, ao contrário de muitos casos em que a análise das esferas privadas das figuras públicas coreografa um voyeurismo vagamente pulha, na "trama BCP" ficamos com a sensação de que o suco da história ficou deliberadamente por contar.

O elemento perturbador na definição das fronteiras prende-se com a própria teologia da Opus Dei, organização onde a fé e a confissão, senda privadas, reclamam por fortes correlatos públicos. Paulo Teixeira Pinto tomou uma decisão pessoal, estamos em crer, quando deliberou sair da Opus Dei. Depois de tanta gincana pública, depois de duas assembleias-gerais que foram abertura de Telejornal, depois da arregimentação táctica de accionistas de parte a parte, não deixa de ser uma revelação subtil que agora Paulo Teixeira Pinto refira razões pessoais para abandonar o BCP.
por Bruno Sena Martins

29 de agosto de 2007

Cavaco

Mário Soares fazia, como se sabe, o mal e a caramunha. Cavaco é dos que prescinde da caramunha.

UDP

Isto do milho
fez-me relembrar os velhos tempos de 1975 em que entravamos de rompante
pelas sedes dos comunas e partíamos aquilo tudo. Em Paço de Arcos demos
cabo da da UDP e o artista que foi apanhado foidireitinho para o esgoto da Praia Velha. E no Terreiro do Paço o carro do Pierre-Pomme-de-Terre
passou por cima dum comuna que se meteu à frente, a pensar que ele
parava. Silves passa agora a representar a legalidade de começarmos a
partir, desde já, todas as sedes do Bloco e de quem aparecer pela
frente. Já há gente nossa à caça dosbétinhos da esquerda caviar. Vão ficar como o milho!
via Sem Muros

Manda a honestidade dizer:
1. Que os meus pais militaram na UDP
2. Que, nem mesmo eu, me atreveria a contar aqui algumas das histórias que ouvi lá em casa sobre o famigerado verão quente.
Aparentemente há gente (em vários quadrantes políticos) que:
a) em mais de 30 anos não evoluiu nada ou
b) insiste em repetir as mesmas graçolas que ouvem contar à volta da lareira, mas será que esta gente não percebe para que é que servem as conversas à volta da lareira?

28 de agosto de 2007

Isto sim são férias, aprendam que este gajo não dura sempre e agora desculpem que tenho que ir trabalhar

Melhor do que não fazer nada durante uma semana inteirinha é fazer o que eu fiz: nada durante duas semanas inteirinhas.

Fui para fazer praia com os meus pais, mas acabei o dia inteiro no meu quarto.

No verão, sou homem de uma só ideologia: albinismo. Uso protector solar para crianças. Número 50. O mais eficaz que há. Potência máxima. Tipo lixívia em creme. Objectivo: sair mais branco do que aquilo que entrei.

A minha outra visão política durante a época, exige um máximo de indumentária a quem tem um mínimo de barriga (eu incluído) e um mínimo de vestes às virgens de Rafael que por estes dias andam mais cobertas do que as virgens suicidas.

Do meu quarto, de binóculos (que uso cá em casa só para apanhar algumas cenas da vida sexual dos meus vizinhos), vi gordos e pretos e adorei. Foi como ir a um parque exótico e ver toda a espécie de animais.

Sou hermafrodita comigo próprio, ainda assim, quase me vi envolvido num romance (quase, mas nem a acção sui generis tive direito).

Estava apaixonada por mim. Mas era uma paixão por exclusão de partes. É que a gaja era uma autêntica puta e já só sobrava eu.

Era egoísta, narcisista e extremamente invejosa, e nesse sentido dávamo-nos muito bem, só que também partilhávamos o bom tipo de futilidade e ela era demasiado nutrida de carnes nas nádegas e eu sou um homem muito bonito mas não se nota.

A entidade maternal desejou saber porque é que eu não lhe apresento nenhuma namorada. Duas razões. Primeira: sou um georgiano. Existe um Tiago-familiar que habita no mundo da família e um Tiago-social que habita no mundo das relações. Se eu lhe apresentar uma namorada, os dois mundos colidem e o Tiago, como a entidade maternal o conhece, deixa de existir. Segunda razão: não tenho namorada.

De tudo o que li desde muito novo, pelo menos uma coisa eu percebi: primeiro as gajas, depois a literatura. Por isso, dos cinco livros que acartei, li quatro, mas a culpa é das gajas que não valiam a ponta de um corno.

A mim não me bastam uns brutos tetões. Preciso de ser intelectualmente estimulado. É o chamado orgasmo cultural. Procuro um vastíssimo conjunto de informação factual num monólogo tipo Molloy com o arcaboiço ensaístico de um Steiner (um Allan Bloom em gaja), mas sempre menos inteligente do que eu. No fundo, procuro uma mulher boa, culta, mas burra. E quase sempre encontro uma destas qualidades. Normalmente, a última.

Enfim, não me dou com as mulheres. Acho que vou partir para gay.

(...)

Uma das mulheres que foi connosco, depois de duas horas a regatear a pretos, comprou uns saltos tão altos que usá-los, se não constituía uma tentativa de suicídio, era pelo menos um flagrante pedido de ajuda.

(...)

Também haviam casais de gordos. Gordo e gorda (o amor não é um esteta). E a mim enoja-me mais ver dois gordos a beijarem-se do que qualquer outra conjugação de géneros já de si bastante nojenta entre gente atraente.

(...)

De qualquer forma, passei a segunda semana doente (gripe, garganta inflamada) e os pais do miúdo preferiram que fosse dormir com eles. Já não passava o dia a dar directivas ao puto, mas como sou um Sísifo da queca mefistofélica divertia-me a tocar punhetas até à flebotomia aguda do meu pénis pequeno mas espadaúdo, delicado e com pintelhos ratados. Masturbava-me a tarde toda até ao orgasmo (exagero, na verdade, masturbava-me só até um pouco antes do orgasmo).

No final, as férias foram boas. Óptimas. Como um clister.

26 de agosto de 2007


Via De rerum natura

The quiet portuguese man ou "o povo é sereno"

De um lado, a esquerda mais radical defende a detruição da propriedade privada como mecanismo de participação cívica.

Do outro, clama-se pelo SIS.

Das duas três, ou a vida de um espião em portugal é um tédio ou eu devia ler menos blogues e mais livros do Graham Green em Agosto.

24 de agosto de 2007

Falemos de coisas sérias: a nobre salsicha

Acabei de receber uma respeitante ao evento acima indicado [1ª Expo do Sexo na Portimão Arena]. Fui espreitar e fiquei encantado com o programa. Castings XXX, concursos, "as mais prestigiosos [sic] artistas do divertimento adulto, portugueses e internacionais" (dos quais há fotos de 12 gajas mais ou menos descascadas e 1 gajo vestido -porque será?), há de tudo como na farmácia. Shows, um "Boulevard Erótico" e tudo. Sim senhor.


Mais a baixo, em comentário ao mesmo post, filinto (sem link) acrescenta:

Creio que o professor Pinto da Costa tinha, ali no Museu do Instituto de Medicina Legal, uma "garganta" com um pedaço de salsicha, guardada em formol num daqueles frascos acépticos(!), na secção das mortes por engasgamento. No kiddin.

Agora vem aquela frase que todos nós gostamos tanto de ouvir: depois não digam que eu não avisei!!!

20 de agosto de 2007

Desobediencia Civil

A esquerda rejubila com a "Desobediencia Civil" manifestada em Silves. Miguel Portas veio logo a terreiro dizer que tinha editado uma série de comentários em nome da decência por estes sugerirem a invasão da sua propriedade.

Realmente já não há decência!

(A gerência pede penhoradamente desculpa por interromper a linha editorial libidinosa que nos tem caracterizado durante este mês de Agosto.)

19 de agosto de 2007

O milho transgénico

- Porque é que destruíram o milho transgénico?
- Porque é uma pena desperdiçar terreno fértil, onde podiam plantar canabis!

da sonolência

Que sentimentos iriam preencher o vazio se a sonolência desaparecesse?

15 de agosto de 2007

Super quê?!

(imagem do irmão lúcia)

Um dia destes ...

ainda cá venho explicar-vos como é que um blogue definha.

10 de agosto de 2007

Mais tópicos da silly season: o iberismo

O sentido de humor consiste muitas vezes em dizer, num circulo relativamente restrito, alguma coisa que num circulo mais alargado pode resultar na censura alheia. O papel do circulo restrito é promover a gargalhada conjunta quando (num ambiente menos seleccionado) resultaria apenas um sorriso. Provavelmente amarelo.

Exemplos?! Ia eu mais o meu irmão, num longo corredor, quando no extremo oposto aparece um casalinho do qual era parte um generoso decote. Silêncio contido, cruzamonos (sem segundos sentidos), deixo passar algum tempo e digo: "Uma espanholada agora já ia!".

Como é que isto resulta num blogue?! Não sei, ao fim ao cabo isto ainda é um sítio público.

Melhor que isto?! Só mesmo dizer a pessoas que fazem da agressividade o cartão de visita o contrário daquilo que pensamos.

9 de agosto de 2007

Ora aí está um tema que exige uma abordagem científica!

Quando é a Scarlettzinha tudo é lindo e fica muito bem, ai o rabo da Scarlett isto, o rabo da Scarlett aquilo, ai a cuequinha - cuequinha? cuecão! - tão linda, e que até fica gira, e blá blá blá, e se uma gaja resolve comprar uma parte de baixo do bikini um bocadito de nada mais tapadinha que o costume - que mesmo assim deve ser metade deste pavor rosa - tem bikini à velha. in Crónicas das horas perdidas

Cenas verdadeiramente preocupantes

Quando um familiar chegado nos pergunta: "Ouve lá, o que é necessário fazer para criar um blogue?"

Os ingleses têm toda a razão ...

... no que diz respeito às pausas para almoço dos países latinos.
Agora com licença que alguém tem que tomar responsabilidade pelo PIB durante o mês de Agosto.

(Este é um post mesmo à Eduardo Pitta - só falta dizer que o culpado foi um Romeira colheita de 2004.)


[O Gambrinus o quê? Mas tu julgas que eu sou rico ou quê?!]

Sexualidades

A Shyznogud publicou no Womenage a Trois um post relacionado com a sexualidade na adolescência. O referido post surgiu a propósito de um terceiro post d'O Insurgente. O que ali se discute é se os adolescentes devem ou não ser autorizados a participar nas Paradas Gay - a posição defendida pela Shyznogud parece-me bastante sensata no que respeita às Paradas Gay e às iniciativas públicas relacionadas com a legislação referente ao aborto. Neste último aspecto as palavras dela fizeram tocar umas quantas campainhas.

Agora, interessante, interessante, é um comentário do Dr Maybe que às páginas tantas pergunta "Há só uma coisa que ainda me faz confusão (...): a sexualidade das crianças está mesmo latente?".

Ou muito me engano, ou esta gente percebia melhor a sexualidade adolescente se tivesse que trabalhar com adolescentes ...

Si non é vero é bien trovato

As empresas que utilizam a modelo brasileira Gisele Bündchen como garota-propaganda vêm suas ações valorizarem, em média, 15%, nas bolsas de valores, segundo o "Gisele Bündchen Stock Index", índice criado pelo economista norte-americano Fred Fuld e divulgado em seu blog na Internet, o Stockerblog.

8 de agosto de 2007

Entretanto no Abrupto

Entretanto, no Abrupto, podemos continuar a seguir em directo as directas do PSD, na imagem podemos ver Luís Marques Mendes e Luís Filipe Menezes em pleno embate.

Miguel Portas e os provocadores

O Miguel Portas tem um novíssimo blogue que recomendo vivamente. A desculpa que ele apresentou para se juntar à babilónia dos blogues foi a presidência portuguesa da União Europeia. Esperemos que surjam outras.

A discussão mais animada que por lá surgiu até agora foi sobre a coligação BE/PS na Câmara Municipal de Lisboa. Diz a barra lateral que "os comentários aos posts passa[m] pelo crivo da decência". Ainda assim eu encontro lá indecência suficiente para me rir à gargalhada.

De um lado há quem pura e simplesmente não acredite na democracia representativa.

Do outro pergunta um comentador em jeito de provocação "Se o PS se releva - e revela - um partido neoliberal, qual a diferença entre fazer uma coligação com ele, com o PSD ou com o PP?".

No meio de tanta subtileza só me ocorre um dizer alentejano: "Porque é que não te matas?!"

6 de agosto de 2007

Ahhhh Agosto!!!


Ao fim de trinta e dois anos a viver em Portugal, o transe de Agosto continua a ser para mim um mistério. Restaurantes fechados, fornecedores que não fornecem, médicos de família às moscas (ninguém adoece), ministérios a meio-gás, transportes reduzidos. Num país com tanto desemprego, faz-me muita confusão que não seja possível colmatar as férias dos empregados com o trabalho sazonal de parte dos desempregados. (Sim, é preciso organizar turnos, e qual é o problema? Têm de ir todos ao mesmo tempo?) E a coisa tende a refinar. Hoje não pude comprar o jornal no sítio do costume. O sr. Antímio andou a semana toda a avisar os clientes habituais que ia hoje com a mulher e os poodles para Vilamoura. Vai ter o quiosque fechado durante três semanas.

Digamos que concordo com a frase que destaco no post do Eduardo Pitta (com a legitimidade de quem não vai ter férias este Verão), mas o que me tira mesmo o sono é saber que distância adicional o Eduardo teve que se deslocar para comprar o seu jornal. E tudo porque o comerciante que tem o privilégio de lhe vender os jornais que ele lê nas horas vagas optou por esse luxo que são 3 semanas de férias. Não há direito!

(Na imagem: retratos do trabalho em Vilamoura. E que bem que se trabalha em Vilamoura no mês de Agosto.)

5 de agosto de 2007

post sexista

(rapaziada, eu bem sei que tenho andado mais caladito, mas isto é mais forte do que a minha pessoa)

O que é que faz uma gaja, perdão uma rapariga, com um código de barras tatuado na nuca?

1 de agosto de 2007

29 de julho de 2007

Nunca é tarde para (des)aprender

(Vergonhosamente roubado à Palmira F. da Silva. Cliquem na imagem para aumentas.)

27 de julho de 2007

Á laia de declaração de interesses ou não façam isto em casa, tentem de preferência à beira mar

Eu também só comento no 31 da Armada para ver se a Laura Abreu Cravo me convida para ir tomar um café no Snob.

(Peço desculpa pelo laçarote desapertado, mas a vida de espião rege-se por horários que não são nada flexíveis. Nós, os espiões de sua majestade, só usamos o laçarote apertado só das nove às cinco. Nine to five my dear, nine to five ...)

Aqui deveria estar um post sobre os montantes envolvidos na transferência do Simão Sabrosa. Agora, vá, ide para a praia!

26 de julho de 2007

"The winer takes it all" e as águas do Tamisa


A expressão "The winner takes it all" é frequentemente usada para descrever o sistema eleitoral para o Parlamento Inglês.

No sistema eleitoral inglês existem várias centenas de círculos eleitorais, sendo que cada circulo elege um, e só um deputado. O deputado eleito é o candidato do partido mais votado para para esse circulo - "The winner takes it all".

Limitações do sistema:
a) não é um sistema proporcional (longe disso);
b) os eleitores de determinado circulo que não votarem no candidato vencedor podem sentir que o seu voto foi inteiramente desperdiçado.

Que eu saiba após a noite eleitoral o deputado eleito pelo circulo eleitoral tem que responder perante todos os seus eleitores. Por exemplo, eu (que sou o típico votante no MRPP lá do sítio) se tivesse a infelicidade de viver num circulo eleitoral onde ganhasse um candidato do Partido Conservador e lhe pedisse uma audiência (coisa que é muito comum na Ignóbil Albion) ele não me podia recusar a audiência usando como argumento as minhas inclinações ideológicas. Era bem capaz de ter que me ouvir durante um bom quarto de hora.

Vem isto a propósito deste post do Filipe Moura.

No segundo parágrafo o Filipe Moura diz e passo a citar O problema destas "políticas de proximidade" é que os eleitores tendem a sentir-se os mais importantes do mundo, e esperam uma dedicação exclusiva dos seus eleitos (sendo que tal nem se traduz numa maior participação eleitoral). Por isso não sou favorável a esta concepção de política, muito vulgar na Grã Bretanha. E que em Portugal se difundiria, se hipoteticamente fosse aprovada a famigerada regionalização.. Depois cita "com destaques dele" este artigo do Diário de Notícias.

Duas perguntas para o Filipe Moura:
1) a regionalização em Portugal não seria mais semelhante com a autonomia do País de Gales do que com o sistema eleitoral para o Parlamento Inglês previamente descrito? (Cito o País de Gales e não a Escócia porque a autonomia escocesa é bastante mais vasta do que a do País de Gales.)
2) Onde é que o artigo do Diário de Notícias que eu linco no meu post cita o sistema eleitoral inglês?

Agora duas clarificações:
1) Acho, de facto, que o sistema eleitoral inglês está demasiado afastado da proporcionalidade, mas vou lembrando que no nosso sistema eleitoral bastam 43 % dos votos para obter uma maioria absoluta.
2) Oponho-me à regionalização por razões que não estão tão longe das do Filipe como isso. Num país tão pequeno como o nosso é muitas vezes difícil tomar decisões de uma forma imparcial, mesmo ao nível dos orgãos centrais.

(Na imagem: o Parlamento Inglês, ao pôr do Sol, segundo Turner)

25 de julho de 2007

[...] Um relatório identifica os 0.8% dos cientistas de topo, a que chama Super-excelentes, Categoria "S" - sim, este léxico que funde os Marvel Comics com a tecnocracia meritocrática é sempre hilariante. Pois bem, entre os Super constam dois cientistas portugueses, Benedita Rocha e Paulo Vieira. Parabéns a ambos.

[...]

A propósito, não seria má ideia se algum jornal -online mas de preferência em papel - investisse tempo e espaço de página a entrevistar o Paulo, usando este relatório como pretexto [...] para ouvir o que o Paulo pensa sobre política de ciência em Portugal. Garanto-vos que daria uns destaques engraçados.

Vasco M. Barreto

Eu por mim gostava acima de tudo de saber a opinião dele sobre a política de Laboratórios Associados (que eu julgo que é mais ou menos óbvia para quem o lê).

É bom lembrar que em Portugal há quem se oponha ao funcionamento de actividades de investigação científica fora do âmbito das universidades. Há uns meses li num jornal diário alguém opor-se à política de Laboratórios Associados usando como argumento o facto de serem as universidades as proprietárias dos edifícios que se destinam à investigação científica.

20 de julho de 2007

Grandes personagens da literatura clássica

A vítima.

Os culpados do costume

A verdade é que os culpados do costume já não me servem. Quis o tempo (e o destino) que eu experimentasse (alguns d)os seus sapatos.

De que me vale agora continuar a bradar contra eles?

Os metabloguitas lá sabem o que fazem

A rede (e não me refiro só a blogosfera) seduz-nos, em grande medida, porque nos abre novas possibilidades na manipulação do binómio realidade/ficção.

Infelizmente a realidade agarra-se ao corpo muito mais facilmente do que gostaríamos de admitir.

18 de julho de 2007

Vamos lá ver se nos entendemos (post editado)

(Gostaria de voltar a este assunto, quando tiver tempo, não só pela discussão que se gerou na caixa de comentários, mas também porque me chegaram reacções em privado de uma leitora regular deste blogue.

Chamo atenção para o facto de no post original não ter incluído o comentário do Santiago na integra. Faço também notar que os números apresentados não são do Santiago, mas dum relatório do OCES, que eu confesso não ter lido.

Estas discussões sobre remunerações são por natureza intermináveis; mas valem pena, quanto mais não seja, para perceber os pressupostos dos vários interlucutores. Eu estou a dizer isto mas nem discordo do sentido geral daquilo que o Santiago disse, por razões que espero vir a explicar.)

Olh
a... estive aqui a fazer umas contas "nas costas de um envelope" e saíu isto (o OCES há muito tempo que não tem comparações internacionais interessantes, por isso só consegui comparar o ano de 2001. A julgar por este relatório a situação em Portugal só pode ter melhorado... nas outros países é o que se sabe...):

Despesa pública de I&D percapita do pessoal total a trabalhar em I&D (ano 2001; valores em Euros)

PT 37 867
BE 24 983
DE 25 605
FR 37 905
NL 30 637
GR 13 703


Correndo o risco de escandalizar todos os bolseiros, atrevo-me a dizer que, neste caso particular, o Sentieiro até tem razão...

Comentário do Santiago no Avesso do Avesso

Vamos lá ver se a gente se entende, que assim nunca mais chegamos a sindicalistas:

Postulado número 1: Portugal é o país da Europa em que o investimento per capita em ciência é menor.
Postulado número 2: Portugal é o país da Europa em que os bolseiros são mais mal pagos.
Postulado número 3: Portugal é o país da Europa em que os professores universitários são mais mal pagos.

Da malta da carreira de investigação nem falo.

17 de julho de 2007

As excitacoes da politica nacional

Depois da excitante campanha para Lisboa (que culminou numa abstenção de 60 %), avizinham-se as directas do PSD. A julgar pelos candidatos que se perfilaram ate agora Sócrates deve estar cheio de medo.

Da Deus Nozes a quem nao tem dentes

Informo as minhas leitoras, que acabo de ser convidado para uma festa que inclui um strip masculino.

A emoção e tanta que mal me consigo conter.

( e pena que os acentos tenham ido com os porcos.)

15 de julho de 2007

12 de julho de 2007

Susana, quanto àquele assunto acho que tem que esperar mas por mim podes ir seguindo em frente ...

Há que ter respeito pela arterite da classe reformada!

Não façam isto em casa

Ver o orkut dos alunos.

(Há claramente qualquer coisa de errado com este post ...)

8 de julho de 2007

Tratado geral do comercio da prostituição

Diz a prostituta para o cliente: porque é que não te masturbas?

O cliente seguiu o conselho. Foram felizes para sempre.

Um problema par as eleições em Lisboa: a segurança eleitoral (por Pacheco Pereira)

O livro de João Ramos de Almeida Eleições Viciadas? O Frágil Destino dos Votos. Autárquicas de 2001 em Lisboa, editado pela Dom Quixote, não mereceria passar despercebido, abafado pelos mil e um produtos menores com que as editoras invadem o mercado, nem ser recebido com indiferença pelas pessoas que se interessam pela coisa pública. Bem pelo contrário, exigiria discussão e não este silêncio entre a ignorância e o incómodo, com que tudo o que é relevante é por nós recebido. O livro já chegou ao mercado há algum tempo e, que se saiba, não mereceu ser tratado como um "caso", como uma "revelação", como um "escândalo", podendo genuinamente, com toda a razão, sê-lo.

O livro representa o resultado de um trabalho de qualidade, na sua origem um trabalho jornalístico no melhor sentido do termo, mas, depois, é um ensaio sobre o que aconteceu, ou poderia ter acontecido, nas eleições autárquicas de 2001 em Lisboa, em particular a questão de saber se os resultados oficiais foram os resultados reais e se houve uma fraude deliberada numa eleição ganha (ou perdida) ao milímetro. Como se sabe, Pedro Santana Lopes ganhou a João Soares pela margem mínima de 856 votos, contribuindo a sua vitória (e a de Rui Rio no Porto) para a crise que acabou com o Governo Guterres e abriu caminho a uma nova maioria PSD-CDS/PP. Refira-se desde já que nada do que se diz a seguir diminui o mérito político de Santana Lopes nas eleições autárquicas de Lisboa, nem é essa a questão em causa, nem em bom rigor o seria, mesmo que materialmente não tivesse "ganho" pela margem dos 856 votos. Aliás, a melhor afirmação do que digo está na atitude de João Soares, que se sentiu como "derrotado", mesmo quando, desde o primeiro minuto, alguns dos seus apoiantes queriam que ele impugnasse os resultados porque estavam convencidos de que teria ganho tão marginalmente como Santana Lopes o fez.

_______________________

PPD/PSD-PPM 131135 41.98%
PS-PCP-PEV 130279 41.7%
CDS-PP 23584 7.55%
B.E. 11877 3.8%
PCTP/MRPP 2419 0.77%
P.H. 1352 0.43%
MPT 1347 0.43%
P.N.R. 652 0.21%
______________________
O livro de João Ramos de Almeida analisa duas teses complementares, mas não necessariamente sobreponíveis: a de que houve graves irregularidades na contagem dos votos nas eleições de Lisboa de 2001, que apontavam para, caso fossem corrigidas, uma vitória de João Soares; e que essas irregularidades foram o resultado de uma fraude deliberada. Ambas as questões tinham uma história que vinha desde a noite eleitoral, personificada na acção de António Silva Lopes, um antigo militante do MRPP, que depois se ligou a João Soares e à sua facção dentro do PS, e à Maçonaria. Silva Lopes estava convencido que houvera fraude deliberada no escrutínio eleitoral de 2001 e não parou enquanto não conseguiu que o Ministério Público investigasse o caso, embora não tenha convencido João Soares a contestar os resultados eleitorais. Silva Lopes era uma daquelas pessoas [...], dominado por uma single issue, [...] que não falam doutra coisa e querem veementemente convencer o interlocutor da sua razão e da gravidade do que aconteceu. [...] Também eu o encontrei e tenho arquivada alguma correspondência e correio electrónico sobre o assunto, a que não dei muita importância. Para adensar ainda mais o caso, Silva Lopes apareceu morto em casa, no dia em que deveria falar com João Ramos de Almeida, que adianta que "ainda hoje" se desconhecem os resultados de autópsia, embora nunca tivesse havido suspeitas judiciais de crime. É destes factos coincidentes que se fazem boas teorias conspirativas.
A suspeição de que a morte de Silva Lopes se deveu ao seu "segredo" encontra-se em vários blogues como uma espécie de "lenda urbana". [...]
As duas teses do livro de João Ramos de Almeida não têm o mesmo sucesso investigativo, ou seja, a análise é muito pertinente quando revela a grave incúria eleitoral e sugere que foi João Soares que efectivamente ganhou as eleições autárquicas de Lisboa em 2001, mas está longe de se sustentar na tese de que houve fraude generalizada e concertada para modificar os resultados a favor de Santana Lopes. Tratando do modo como foi conduzido todo o processo eleitoral, desde as primeiras contagens provisórias aos anúncios televisivos dos resultados, a casos particulares de freguesias que nunca mais "fechavam", até à contagem definitiva e à publicação de resultados, o livro mostra que não há, de facto, segurança nos resultados eleitorais, tanto mais grave no caso de eleições muito disputadas onde os resultados são tangenciais. 856 votos em Lisboa não é nada ou pode ser quase tudo.

O que João Ramos de Almeida revela, com provas documentais, actas, rasuras, documentos com assinaturas que o seus autores negam ter feito, duplicações suspeitas, discrepâncias entre todos os números, somas de eleitores que não correspondem ao universo eleitoral, testemunhos de incúria e sonegação de dados, é muito preocupante. Nessa análise de, pelo menos, uma enorme negligência no tratamento dos dados eleitorais, o autor é acompanhado pelo Ministério Público, que no seu inquérito revelou também graves incúrias e ilegalidades no apuramento dos resultados eleitorais, sugerindo com clareza que os resultados podiam ter sido outros, dada a escassa margem da vitória ou derrota. O que é preocupante nesta análise é que se fica com a sensação, quase a certeza, de que se o mesmo tipo de atenção analítica que as eleições de Lisboa tiveram fosse aplicado a outras eleições, os mesmos problemas de insegurança dos resultados apareceriam como conclusão.

A segunda hipótese do livro, a de que houve fraude eleitoral combinada e concertada, já me parece muito longe de estar provada ou sequer se poder considerar que há sérias suspeitas de que aconteceu. O Ministério Público também não a encontrou, embora haja debilidades no que se conhece do inquérito. Isto não quer dizer que não tivesse havido fraudes pontuais, cometidas a favor quer de um quer de outro candidato por ultrazelosos apoiantes, quase sempre gente dos aparelhos partidários que conhecem bem, e de dentro, os erros e deficiências do sistema eleitoral. A documentação conhecida mostra-o sem ambiguidades e o Ministério Público confessou-se impotente para identificar os culpados.

Mesmo assim, nada aponta para uma operação de viciação concertada dos resultados eleitorais, o que, para ter existido, exigiria um comando, uma sofisticação e uma preparação muito maiores do que aquela que as pessoas in loco são capazes de fazer, tanto mais que teria que ser conduzida em tempo quase real a partir de um centro. Ora não há qualquer prova de que tal existiu, nem o bom senso e o conhecimento da realidade no terreno o revela, até porque, meus amigos!, estamos em Portugal e em Portugal ninguém conspira sem que não se saiba ou se venha a saber, e as conspirações são umas coisas amadoras e adolescentes, mais espertas do que inteligentes, e nunca resultam. Admito que alguns resultados, nesta eleição e noutras, tenham sido "adaptados" até, muitas vezes, mais para garantir uma junta de freguesia do que para o "alto" resultado final, e aí há gente em todos os partidos, e não só no PS e no PSD, mas também no PCP e no CDS/PP que sabem fazê-lo e vontade não lhes falta.

O mérito principal do livro de João Ramos de Almeida é, pois, este mesmo: mostrar que, em eleições disputadas voto a voto, os procedimentos de segurança eleitoral estão longe de ser perfeitos, são até muito débeis. Para além disso, sugere-se, mas não se demonstra. Faça-se, no entanto, justiça ao autor, que publicou um livro que não vive do que sugere, mas das certezas e estas são muito, muito preocupantes. Prestou um serviço ao debate público.

6 de julho de 2007

Vamos lé então falar sobre coisas sérias ...

Como é que vamos chamar ao bebé? Tratado de Lisboa ou Tratado de Sintra? Isto se não for preciso fazer um interrupção voluntária de gravidez ...

(Agora que já falei sobre assuntos sérios, daqui a pouco, já posso cá voltar para fazer mais uma piadinha sobre a Doutora Patrícia Lança.)

Filipe, não sejas paternalista ...

... a senhora só diz aquelas coisas para o nosso bem.

A série Rome segundo Luís Naves

A TV passa uma genial série, Roma, onde a violência está de tal modo integrada na história, que faz sentido. Acho que a série tem um argumento impressionante, muitíssimo bem feito, com personagens desenhadas ao pormenor, de enorme riqueza de nuances psicológicas. Mas o que me fascina, nesta série de TV, é a forma como os argumentistas falam de nós, parecendo que nos contam uma história sobre o fim da república romana e a guerra civil que levará ao império. (Não posso deixar de referir a excelência deste programa, dos actores à realização, passando pelo texto, os figurinos, gráficos ou fotografia).
O fundo histórico é um pretexto (e nem me refiro aos erros). O que é ali importante é a exibição da ira contemporânea, cuja origem não é de todo clara.
Não assenta na divisão em classes, pois todas as classes a possuem na mesma proporção. Não é o hedonismo dos ricos, pois também os miseráveis são cruéis. Não tem a ver com a natureza humana, pois tanto os bons e inocentes, como os maus e hipócritas, adoram a violência e vivem na violência.
Mas atravessa toda aquela história um lugar comum da ira: a ausência de valores. O único verdadeiro idealista, o judeu Timão, após uma carreira de matança insensata, tenta libertar-se do horror, mas tragicamente sem o conseguir. É o único que o tenta fazer, nesta história sobre o poder e a traição, sobre ambições sem limites e o elaborado acaso. Roma é um espelho do mundo contemporâneo, que também se debate numa espécie de guerra civil: vive numa crise insondável, com nostalgia de um passado feito de heróis destemidos e honrados. Um passado inatingível. É um mundo sem esperança, que desconhece ainda estar a criar a sua própria destruição.

1 de julho de 2007

"O felatio e a sodomia evitam eficazmente a gravidez. Só que o preço a pagar é capaz de ser altíssimo." Patrícia Lança

"People of the same trade seldom meet together, even for merriment and diversion, but the conversation ends in a conspiracy against the public, or in some contrivance to raise prices. It is impossible indeed to prevent such meetings, by any law which either could be executed, or would be consistent with liberty and justice. But though the law cannot hinder people of the same trade from sometimes assembling together, it ought to do nothing to facilitate such assemblies; much less to render them necessary." Adam Smith

Patrícia Lança

Anda para aí uma senhora a cobrir a brochada* e o sexo anal**, só me ocorre uma solução para o problema -la um mês a estagiar com este gajo. Afinal não há nada que a devassidão não cure.

* subida de um ponto no sitemeter
** eu só escrevi o post para escrever estas cenas

30 de junho de 2007

28 de junho de 2007

A perfect weekend in New York by VMB

Vasco, a entrevista tem a sua piada. A minha passagem favorita é a pergunta 7.

Aqui fica para o bloguitório.

(o bold é meu)

Friday evening: weather forecast is good and it will only rain on Monday. I assign a summer student an insane amount of work to be accomplished during the weekend. In the evening I go to Central Park and I run the big loop; I see fireflies in courtship rituals, extenuated runners doing essentially the same and other fine specimens. Finishing in less than 42 minutes—a personal best—I’m still in time to come home, change and catch a performance of Bach’s Brandenburg concertos at Lincoln Center, my favorite concert hall here. Then I meet some friends for drinks in the East Village; the taxi driver that takes me there is from Senegal and we discuss music and French politics on our way downtown. None of my friends gets excessively drunk and I meet an old one from elementary school who made it here and now owns a two star restaurant; he tells me I have to try his tasting menu for free and gives me his phone number. Saturday: I wake up at sunrise and I go sailing on a friend’s boat with a bunch of people. No one gets seasick and I even manage to save one of the girls from drowning; she is a heiress of a great fortune and gives me an open invitation to spend the summer in her Hamptons’ house, but I politely decline because that would interfere with my future humanitarian work in Africa—I get the feeling she is impressed. A huge brunch follows, in Brooklyn. Later we go to the theater, it’s a Off Off Broadway show but none of the actors is fully naked, they don’t throw water at us, and the plot follows the laws of logic; we leave slightly disappointed and decide to go for dinner in Greenwich Village. Sunday: there is an important soccer match in Europe, which I follow while having breakfast in a pub on the Upper East Side. The New York Film Festival is still going on so and I get to see the latest Almodovar and in the Q&A session that follows I ask Pedro if “dinero,” a lizard from one of his early movies, was molested during the shooting; I can feel the tension in the room while he answers, I had clearly touched a nerve of our collective consciousness that not even a New Yorker journalist had come upon. In the evening I go to one of the shows from the Flamenco festival and I get home broke and exhausted, but before falling asleep the phone rings. It is my student. He speaks broken English and the connection isn’t good, but I get the impression we’ve done something remarkable. I go to sleep thinking that a cure for cancer is just a few cloning steps ahead. My student had actually destroyed some important stocks and that’s why he was so agitated, but I would only find out this in the morning and by then the weekend would be over.

27 de junho de 2007

Das fontes anónimas

"Perante um caso como este («Já “a fonte” não goza de qualquer desculpa. Ao revelar o pedido de demissão do piloto-chefe da Air Macau (que em Macau é uma figura com mais notoriedade pública, do que acontece aos pilotos-chefes de empresas aéreas de grandes países) revelou estar dentro “do meio”. (...) Sabendo tudo isto, o levantar destas questões sem fundamento teve intenção obviamente desonesta, visando denegrir o prestígio pessoal e profissional: em primeiro lugar de Rodrigo Passos, principal visado; também da Air Macau, de que o comandante é piloto-chefe e finalmente do Jornal Tribuna de Macau e do jornalista que contactou»), o que fazer?
- identificar a fonte?
- assumir o erro, explicar o que se passou, mas não a identificar?

Há prós e contras para cada uma das opções, mas eu teria ido pela primeira. Porque se a fonte é assim desonesta, como foi dito, é um favor extingui-la." João Paulo Menezes

Este post do João Paulo Menezes tem muito que se lhe diga especialmente no dia em que entrevistou os Paulo Gorjão no seu programa das tardes da TSF "Mais cedo ou mais tarde" em que inclusivamente explicou que o convidado não foi propriamente escolhido ao acaso.

26 de junho de 2007

No Prós e Contras sobre o Porto e o Norte, a diferença evidente entre o Porto e Lisboa está na composição da sala: no Norte, alguns dos maiores empresários do país tinham lugar de relevo; no Sul e em Lisboa, uma sala idêntica teria profissionais liberais e funcionários do estado, ou os dois juntos na mesma qualidade. No Sul, o retrato clientelar da Câmara de Lisboa está patente na entourage de António Costa (como estaria na de Negrão caso se esperasse que ele ganhasse); no Norte, a clientela-espelhar da de Lisboa vocifera contra Rio. A outra abissal diferença está em Rio, uma peça única do sistema político português: "nem que chovam picaretas eu me afasto do programa eleitoral com que fui eleito". As picaretas na sala tinham tentado chover antes, sem grande sucesso. Foi também Rio quem solitariamente lembrou a realidade social da cidade, que as elites "culturais" e, neste caso também empresariais, ou ignoram ou fazem que ignoram: o Porto é uma cidade com 20% de quase excluídos, em bairros sociais que substituíram as "ilhas" e que permanecem guetos de marginalidade e criminalidade. Pacheco Periera

(Hoje vai sem a imagem e o título do costume. Já nem eu tenho pachorra para as minhas próprias piadas.)

Quando alguém nos pressiona em privado a não escrever sobre certos assuntos devemos responder em privado ou em formato de post?

Podem responder à vontade nas caixas de comentários ou pelo correio.

24 de junho de 2007

O ghostwriter contrataca

Que Deus lhe perdoe porque ele não sabe o que faz.

O admirável mundo novo segundo Paulo Gorjão

«A criação de uma base de dados alargada à população em geral poderia ter um carácter excessivo e poderá existir uma desproporção entre os riscos e os benefícios, incluíndo os custos económicos», frisou Paula Martinho da Silva, presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (TVNET, 22.6.2007).
.
«Leio, entretanto, as declarações de Alberto Costa que desde já esclareço que não me tranquilizam (Lusa via Diário Digital, 22.6.2007). A sensação com que fico é que gostamos de brincar com os nossos direitos, liberdades e garantias.
.
Bases de dados e mais bases de dados, sempre em nome do novo bezerro de ouro que é a eficiência. Alguém explica ao Governo que este novo ídolo nos pode levar por caminhos perigosos e que, em democracia, a eficiência não é um valor absoluto?» Paulo Gorjão

Caríssima R.

Mas olhe lá, porque é que está sempre com o LNEC (sem linque) na boca?

Deixa-me adivinhar ...

... dez e dez?

5 €




Umas pernas esculturais à porta de um bar.

Eu aproximo-me a abanar o corpo numa de flirt (assumindo que a senhora é cliente).

Ela responde-me: "Cinco euros ... hoje é uma private party".

Aposto que, se a senhora soubesse a private party que estava a decorrer na minha cabeça, me deixava entrar sem cobrar.

19 de junho de 2007

Paulo Gorjão prega aos otários

«Este estudo [da CIP] o que veio agora mostrar, entre outras coisas, é que de todos os sítios estudados até agora a Ota é a melhor porque não foi recuperado nenhum sítio dos 15 ou 16 que tinham sido estudados antes e este estudo o que levanta é a hipótese de haver um sítio ainda não estudado que possa ser eventualmente melhor do que o da Ota e é isso que está a ser estudado», referiu Mário Lino (Lusa via Jornal de Negócios, 18.6.2007).
«Este estudo [da CIP] não contraria em nada estudos anteriores», disse Pedro Silva Pereira (SIC Notícias, 18.6.2007).
.

Mon Cher:

Por momentos cheguei a pensar que tinha sido vítima da «"censura"». (Por favor, nota as duplas aspas e o itálico.)

Constato, que (in)felizmente, continuo apenas a ser uma vítima da falta de autocensura. Prometo que continuarei a trabalhar no problema - da falta de autocensura.

18 de junho de 2007

15 de junho de 2007

Quem nunca diz o que quer arrisca-se a nunca ouvir dizer aquilo que quer ouvir.

12 de junho de 2007

Olha lá pá, e que tal escreveres um post sobre a OTA?!

Isso sim era serviço público.

Óleo de Fígado de bacalhau (my very own version), nem tudo são más notícias

Quando te fartares de ler o Pedro Mexia podes sempre vir ler o meu.

10 de junho de 2007

Quanto pior melhor

Uma das coisas mais interessantes na bandeira do Brasil é o facto de ter inscrita a expressão "Ordem e progresso".

Sugiro algo de semelhante para a nossa bandeira: "Quanto pior melhor".

Breve. Acutilante. Em sintonia com a nação.

Kafka era um optimista

Ainda a série The Shield


Comparem os cenários das séries The Shield (ou da Balada de Hill Street) com os cenários das numerosas séries CSI.

E eu até sou dos que acha que o CSI Las Vegas tem um bom guião. Muito bom mesmo.

É outro mundo.

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